sábado, 12 de julho de 2014

Tempere tudo e sirva com pagode



O Grupo Tempero foi formado na baixada santista em São Paulo no começo dos anos 80. E basicamente eram frequentadores e sambistas da Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba União Imperial do bairro Marapé.  No começo o nome era Tempero Verde e Rosa em menção a escola de samba Mangueira, então madrinha da escola de samba santista. Em meados de 1986 o grupo participou do Festa Mar o maior festival de música da cidade de Santos feito peça Capitania dos Portos. Mesmo em meio a mais de quinhentos concorrentes o grupo ganhou com a música Todas as Rimas e daí por diante se consolidou no mundo do samba.

Em 1989 o grupo resolveu lançar uma casa de musica ao vivo no local conhecido como Curvão do Marapé em Santos-SP. O Tempero´s Bar conseguiu ser um dos locais e ponto de encontro do pessoal do samba da baixada e se tornou um grande sucesso. Por lá passaram artista de peso como Raça Negra, Negritude Jr., Reinaldo, Art Popular e outros.

Em 1992 o grupo foi indicado para o prêmio Sharp de música como melhor grupo de pagode. Nesse mesmo ano haviam lançado o disco Meu Sonho Não Cansa, com arranjos de Mauro Diniz e Jorge Simas  pelo selo JWC . 

Mas o segundo trabalho era o que viria a ser o grande carro chefe da rapaziada. Em 1993 a gravadora Chic Show/Five Star  lançou “Tempero do Brasil”.  E foi desse LP que saíram os sucessos Vida de Amante, Venha Mar e Sexo Falado, cantadas até hoje Brasil afora. E é esse disco que blog dimiliduques põe para vocês.
O LP que vendeu mais de 120.000 cópias teve os arranjos de Jorge Cardoso, J Moraes e Maestro Jobam.  Foi gravado em três estúdios o Line Records no RJ, Be-bop e Mosh em São Paulo, na época estúdios de ponta.  Na lista de músicos muitas feras; Mario Testoni e Leandro Braga nos teclados, Jobam e Paulão no violão, Arlindo Cruz no banjo, Mauro Diniz e Cesar Rodrigues no cavaco, Bororó e Fabio Canela no baixo, Jorge Gomes e Duda na bateria, Bira Hawai e Fredy no surdo, Ricardo Peres, Esguleba e Moquita no pandeiro, Esguleba, Bira Hawai e Chabu na percussão geral, Chabu nas congas, e Zinho no Reco Reco.   
Nas composições temos Cesar Rodrigues, Adilson Bispo, Zé Roberto e outros. Um disco que foi um marco para o grupo e para o movimento do pagode na década de 90. O grupo ainda lançou mais  quatro trabalhos;  Swing do Meu Samba (1995 – Sony Music), , Tempero (1996 – Sony Music), Brincar de Amor (1998 – Warner Music/Continental) e Ao Vivo (2002 – Canta Brasil).

O grupo era formado nessa época por Zinho (vocal , repique e reco), Simonal do Tempero (tantan e back vocal), Ricardo Peres (pandeiro e back vocal), Cesar Rodrigues (cavaquinho e back vocal), Carlão (ganzá e back vocal) e Moisés Costa (violão e back vocal). O grupo se apresenta esporadicamente e continua participando ativamente do carnaval de Santos-SP. 

Tempere na capa


http://www18.zippyshare.com/v/95826177/file.html






sexta-feira, 11 de julho de 2014

Grupo Luance em dois lances



Grupo Luance o nome seria uma mistura de lua com lance ou o resumo de Lance da Lua, soa estranho, mas no fundo é bem diferente. Seria então o grupo mais um em meio aos outros tantos? A resposta é não! O Grupo Luance foi fundado em meados dos anos 90 na divisa do município de Taboão da Serra, na zona sul de São Paulo. Na época já era um grupo bem falado nos pagodes, pois tinha em sua formação os compositores Mi do Virgínia, Alexandre Pezão (pandeiro) e o ótimo cantor Beto Sorriso (que tem uma bonita voz no estilo Emílio Santiago e Wladimir do Redenção). Mas faziam parte do grupo os não menos respeitados Pedro William (tantan), Du Oliveira (violão) e depois teve a entrada de Andre Lemmos (cavaco e banjo). Faziam um bom pagode com características mais românticas, mas não deixavam de lado o swing e o partido alto. 

O primeiro álbum foi gravado em  1997 e foi produzido por Adilson Victor , saindo pela Zâmbia Fonográfica. Intitulado Nada é Por Acaso, tem uma sonoridade ótima, músicas bem feitas e interpretadas. A música Reconciliação rolou nas rádios abrindo ainda mais as portas para o grupo. 

Em 2005 o grupo fez uma participação no DVD do grupo Art Popular - Sem Abuso e Amigos cantando a música Nani.

O grupo se desfez mas antes deixou sua marca, lançou outro CD pela independente Against All Music em 2006 com produção de Leandro Lehart. E o blog dimiliduques deixa pra você logo os dois trabalhos.  Com um repertório de responsa que poderia ter alcançado mais sucesso se fosse melhor trabalhado a divulgação. Mas muitas vezes o povo do pagode sabe reconhecer um bom disco e um bom grupo. O Luance que já era respeitado, depois desse trabalho alcançou um melhor status musical. Difícil até destacar uma só música, Casinha e Luar foi a que mais fez sucesso, mas tem Meteorologia, Olhos, Limite, Ei Mar. Deixa Eu Tocar Seu Coração... Um disco com algumas experimentações vocais (Casinha e Luar participação de um vocal feminino que lembra Marisa Monte), um vocal meio maluco no partido O Samba Corre Nas Veias mas que ficou super interessante e até alguns ruídos que se parecem com scratchs de DJs. 

Eu tenho em minha lista alguns álbuns dos quais eu consigo curtir de ponta a ponta entre eles: , o primeiro do Zeca Pagodinho, Ciranda do Povo do Fundo de Quintal, Diamante do Kiloucura, os dois primeiros do Soweto (Ventos Areais e Refém do Coração), No Compasso do Criador do Katinguelê e Pra Sambar (capa azul) do Toke Divinal, mas abri mais uma exceção com o segundo do Luance, O Samba Corre Nas Veias, conhecido por alguns como Deixa Eu Tocar Seu Coração, bom demais.  

Escolha a capa num lance e clique

O primeiro de 1997
http://www72.zippyshare.com/v/29421287/file.html



O segundo de 2006

http://www30.zippyshare.com/v/46407361/file.html


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Whodini, amigos do rap



Na minha adolescência curti muito rap, primeiramente pelas ondas dos rádios, depois os amigos e bailes matinês. Entre os vários grupos que gostava hoje vou falar do Whodini. Dj Drew “Grandmaster Dee” Carter, John “Ecstasy” Fletcher (o do chapéu de estilo zorro) e Jalil Hutchins formaram o grupo em 1981. O nome é uma corruptela de Houdini , nome de um mágico húngaro que fez muito sucesso nos EUA e foi considerado um dos melhores ilusionistas da história. O nome do grupo foi dado pela gravadora já que eles não tinham um e  preparavam no primeiro álbum uma homenagem ao DJ nova-iorquino chamado Mr. Magic. 

Oriundos de NY/Brooklin-EUA esses três manos fizeram cabeça dos jovens aqui no Brasil também. Em 1983 lançaram seu primeiro álbum “Whodini”, em 1984 saiu Escape, 1986 Back is Black (do sucesso I’am a Ho), Open Sesame saiu em 1987, Bag a Trix em 1991 e o ultimo em 1996 chamado Six. 

Fizeram história no mundo do Hip Hop estadunidense e mundial, na época em que outros ótimos grupos bombavam, tais como Fat Boys, Run DMC, Grandmaster Flash e The Furious Five, Afrika Bambaata e outros. Assinaram no inicio de carreira com independente Jive Records sediada em Londres. O blog dimiliduques fala um pouco do segundo disco dos caras, Escape, lançado pela Jive Records em 1984. Tiveram a mão na produção do baixista Larry Smith considerado um dos papas da produção no rap ao lado de  Rick Rubin, Marley Marl, Dj Quik, Pete Rock, The Bomb Squad, Kool Herc e Dr Dre. Aqui fica bem explícito o uso de sintetizadores para criar sons. As faixas tem até uns sons robóticos como a Five Minutes of Funk e Freaks Come Out At Nite. Mas a faixa desse trabalho que, pelo menos Brasil, foi a mais tocada e dançada é a Friends, clássica dos bailes blacks. Falando nisso em 1988  eles fizeram show no Ginásio do Palmeiras e no Ginásio do Guarani em Campinas trazidos pela equipe Chic Show. Na época os ingressos antecipados podiam ser comprados nas lojas Mappin a Cz$ 500,00 (quinhentos cruzados!). (Veja aqui uma chamada no jornal sobre o show obs: pesquise a palavra Whodini).

Com uma linguagem urbana o grupo conquistou varios fãs onde passou, suas rimas falavam sobre o cotidiano das ruas e a realidade dos bairros negros. Chegou a viajar pelos EUA para fazer shows ao lado de LL Cool J , Fat Boys e RUN DMC. E o Whodini foi um dos pioneiros grupos de rappers americanos a excursionar pela Europa e Reino Unido. Em 1987 no disco Open Sesame o grupo começou a explorar as guitarras, assim como Beastie Boys e LL Cool J, se afastando um pouco de seu estilo inicial. O disco não vendeu e nem fez o sucesso que esperavam. O grupo ainda lançou mais dois álbuns em 1990 e 1996 mas sem a aclamação de antes. Pararam de gravar, mas são referências para MC’s do mundo inteiro, e influências para artista do calibre de NAS , Master P e Prodigy. São cultuados e relembrados até hoje nos programas que relatam a Old School rap. Foram homenageados em 2007 4º VH1 Hip Hop Honors. Escape é considerado um dos 100 melhores álbuns de rap da The Source Magazine.  

 "Pegue" aí na capa

   http://www42.zippyshare.com/v/60321344/file.html



terça-feira, 1 de julho de 2014

Royce do Cavaco, do carnaval e do pagode

Royce Todoverto nascido em São Paulo em 1961 é mais conhecido como o cantor e cavaquinhista Royce do Cavaco. Desde cedo começou a se enveredar pelo lado da música e tocava com seus irmãos nas rodas de samba depois dos jogos de várzea da região norte da capital paulista. Nesse ambiente teve o primeiro contato com sambistas da escola de samba Mocidade Alegre, Rosas de Ouro e Águia de Ouro. Formou no final dos anos 70 com seus irmãos e amigos o grupo Balancê tocando em vários redutos do samba de São Paulo e participando de festivais.

Em 1982 ingressou na ala de compositores das  escolas de samba Águia de Ouro e Rosas de Ouro. Nesse mesmo ano, na Águia de Ouro, disputou e ganhou  com um samba enredo seu e de seus parceiros do Balancê. E na sequencia ele interpretou o samba junto com  Paulinho Madrugada na avenida. Já em 1983 estreava como interprete oficial da escola de samba Rosas de Ouro, onde ficou até 1994 e foi campeão nos anos de 1983,1984, 1990, 1991, 1992 e 1994.  Depois foi para a escola de samba X -9 Paulistana e lá ganhou os carnavais de 1997 e 2000. Royce angariou também vários prêmios como melhor interprete e ganhou o estandarte de ouro/prêmio nota 10 do jornal Diário de S. Paulo nos anos de 2006,2009,2011 e 2013. Além das citadas ele já teve passagens pelas escolas de samba Pérola Negra, Acadêmicos do Tatuapé, Morro da Casa Verde, Império da Casa Verde, Camisa 12, Unidos da Vila Alemã, Tom Maior e Nenê da Vila Matilde.

Paralelo ao mundo carnavalesco, Royce conseguiu firmar uma carreira solo. O cantor teve um dos seus melhores momentos na carreira em 1995, com o lançamento do CD Frente a Frente que estourou nas rádios de todo o país.

Mas sua primeira oportunidade artística foi em 1987 no 1º Festival  Manchete de Pagode e conseguiu o segundo lugar e o direito de gravar a faixa Nova Manhã , uma composição sua.
No ano seguinte já saia “Nova Manhã”, seu primeiro LP solo pela gravadora RGE, que postamos aqui para vocês. Desse disco destaque para as faixas Fora de Ocasião e Rosa de Ouro. Mas tem também as belíssimas Chegou a Sua Vez, Gorjear dos Passarinhos e Nova Manhã. A sonoridade é bem equilibrada e calcada mais no samba carioca, mas Royce conseguiu equilibrar isso com algumas composições suas e uma de Zeca da Casa Verde.

O disco foi produzido por Milton Manhães  e arranjado por dois feras, Maestro Ivan Paulo e Mauro Diniz. Só uma pequena explicação, mesmo que a maioria saiba, produtor é o cara que organiza e faz os contatos com os arranjadores, estúdios e que por sua vez dá o aval para a escolha dos músicos e das músicas. O diretor artístico acompanha a gravação mas sua parte é o projeto cultural ou seja os contatos para fotos, nome do CD, concepção da capa e outros aspectos ligados a arte e criação. Já o diretor executivo na maioria das vezes é o cara que esta injetando dinheiro no projeto , as vezes o próprio empresário do artista ou algum executivo da gravadora. Lembrando sempre que cada álbum e gravadora tem a sua maneira de trabalhar, e as decisões podem ser tomadas em conjunto ou podem ser subdividas em células como direção musical, marketing, figurinistas etc...

Mas voltemos ao disco Nova Manhã, no estúdio da Transamérica no RJ uma rapaziada de respeito na lista de músicos: Mauro Diniz no cavaco, Arlindo Cruz no banjo, Pedro Amorim no bandolim e violão tenor, Paulão violão de 6, Jorge Simas violão de 7, Lucas no contrabaixo, Chiquinho no acordeom, Evaldo Santos nos teclados, Bunn na flauta, Netinho clarinete e sax tenor, Zeca no trombone, Zeca da Cuíca, Jorge Gomes na batera, Gordinho no surdo, Bira Hawai pandeiro, Ubirany repique de mão, Marcos Alcides e Milton Manhães  nos complementos e até Dominguinhos do Estácio no coral. Nas composições além do próprio cantor, nomes como Sereno, Mauro Diniz, Zeca da Casa Verde, Arlindo Cruz, Marcos Diniz e outros mais. 

Royce tem nove discos gravados  e atualmente é puxador da escola de samba X-9 Paulistana, paralelamente faz seus shows solos pelo Brasil afora.






segunda-feira, 30 de junho de 2014

Tom Maior um toque de sedução do pagode noventista





Não sei muito a respeito do grupo Tom Maior, somente que começaram tocar no final dos anos 80 e são de Campinas-SP. E que gravaram um único disco, mas muito, muito legal mesmo. O LP saiu em 1993 pela Zimbabwe Records. Teve arranjos e regências de Mauro Diniz (que também tocou violão e banjo). Participaram da gravação os músicos; Bororó (baixo), Jorge Simas (violão), Vicente (cavaco), Lobão (teclados), Jorge Gomes (bateria), Felipe D’Angola (surdo e percussão geral), Macalé (pandeiro e percussão geral) e Marcelinho (repique e percussão geral). Para a época a capa era de certa maneira chic e de bom gosto, combinando fundos e cores. \o cenário é um barzinho bem arrumado e aconchegante e os integrantes próximos ao balcão todos vestidos de roupa social.  

Uma das faixas de maior sucesso foi Toque de Sedução que tem o refrão: "minha rainha, prometo um mundo de amor, minha alegria e te ver na alegria sentir do teu beijo o sabor..." Esse sucesso é uma composição de Rinaldo (mais conhecido como Rina que foi vocalista do grupo), um pagode romântico bem tocado e interpretado. Mas outras faixas do disco são boas como Meu Jeito (Douglas Sampa e Carica), Recomeçar (Arlindo Cruz e Sombrinha) e Aborrecida (Carica e Prateado). Com aquela sonoridade e maneira de cantar peculiares dos pagodes da década de 90. Mais um trabalho feito com esmero e respeito ao samba.

Toque na capa e baixe


http://www75.zippyshare.com/v/6431753/file.html  



sexta-feira, 27 de junho de 2014

O rap love do Sampa Crew



Nem só de samba e pagode vive o ser humano...rs enfim começo com essa parábola para falar um pouco de outro ritmo que eu admiro, é o rap. Mas vamos falar da velha escola nacional que aprendi a gostar nas ondas da Band FM e na 105 FM com o programa Rap do Rick. Lógico que os bailes também ajudaram, pois as seleções de balanço e rap não podiam faltar. 

Em meados de 1987 era formado na capital paulista o grupo Sampa Crew. E já em 1988 o grupo consegue lançar uma faixa numa das primeiras coletâneas de rap nacional,  Som das Ruas lançado pela Chic Show. A música em questão era a "Foi Bom", inspirada livremente na balada Float On dos Floaters. Em 1990 foi lançado o primeiro trabalho dos manos intitulado Ritmo Amor e Poesia. Na época os integrantes eram Dj Alam Beat e JC Sampa. A gravadora foi a Kaskata’s Records, que não perdia tempo e lançava vários artistas do movimento. O blog dimiliduques põe pra vocês curtirem esse trabalho. O produtor DJ Cuca (um dos melhores DJs do Brasil) entendeu bem a proposta de JC Sampa e traduziu isso da melhor maneira possível. É um disco bem eclético e pop, tem misturas como o reggae, ragga, rap, baladas, rock dos anos 50, samba rock e miami bass. Músicas como a Não Mate a Mata que usa a cacofonia da letra de protesto numa rápida levada, encontrada mais tarde no grupo de rap americano Bone Thugs N Harmony. Isso por si só mostra que eles estavam a frente do seu tempo. E em pleno início dos anos 90 eles gravaram o batidão de duplo sentido, Melô do Mobral. E o mais importante, enquanto a maioria dos grupos se fechava num rap mais radical , eles nadavam contra a corrente e cantavam raps com um teor mais positivo e romântico, a exemplo das faixas Manequim e Eterno Amor. Ainda contaram com a participação especial de Thaide na música que dá título ao disco, Ritmo Amor e Poesia.

Esse lado com temas sobre o amor, se provou ser o forte do Sampa Crew, e esse romantismo consagrou o grupo. Os sucessos das músicas como Eterno Amor, Se Me Lembro Faz Doer, Mesmo Assim, Coração Te Acalma, Alma Metade e Eu Nasci Pra Te Amar comprovaram o fato.
As entradas de Junior Vox em 1992 (ele havia lançado um LP solo em 1991 pela Chic Show) e Marco Anthony em definitivo em 1993, deram mais peso musical ao grupo. Também fizeram parte desse time os dançarinos Guru e Ed Carlos somados aos vocais de Dani Voguel (que faleceu em 2013) e Valtinho Jota , esse último também compôs muita coisa legal com o grupo. Lançaram entre trabalhos de estúdio, remixes e coletâneas, 18 álbuns  e três DVDs. O Sampa Crew já marcou seu nome na história do hip hop e da música brasileira, continua na ativa levando seu romantismo musical aos quatro cantos do país. 



http://www38.zippyshare.com/v/84116049/file.html