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Aqui você vai ler sobre experiências pessoais misturadas com música, mais precisamente sobre samba, pagode, rap nacional e internacional, melodia, samba-rock e outros ritmos.
terça-feira, 14 de julho de 2015
Hip hop jazz volume 1
Demorou mas chegou..eis aqui o chapter one do Hip Hop Jazz Mix Tape...coisas legais também hein... tipo Jovanotti, Quince Jones, The Roots , Herbie Hancock...
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sexta-feira, 3 de julho de 2015
Você conhece o Dibirou rou tchabiri?
O rapper americano Kool Moe Dee (seu nome verdadeiro é
Mohandas Dawese), nasceu em 08 de Agosto
de 1962 na cidade de Manhattan, Nova
Iorque. A primeira vez que eu vi um LP desse mano eu fiquei doido, acho que foi
na casa do saudoso Gerson Burguês. Fiquei
mais doido ainda ao som de Goo See The Doctor e Do You Know What Time Is
It?. A capa com a cara do negão com um
óculos estiloso e uma boina preta de couro...lembro de uns detalhes beges e
marrons...mas olhando hoje é só no nome. Ah! e o nome Kool MOE DEE...era (é)
diferente de tudo que eu tinha ouvido em nome de artista, só empata em excentricidade com L.L.Cool
J. , KRS One e Terminator X.
Outra história pessoal interessante dessa época foi uma vez, em que tinha um menino que era o conhecido na área como um trombadinha, ele era irmão mais novo de um ladrão considerado aqui no bairro em que eu morava na Zona Sul de São Paulo. Estava no campinho e perguntei uma vez seu nome ele respondeu todo na gíria: Me chamam de Dudinha só que o pessoal me conhece mesmo é como "dibirou rou tchabiri". Lembro disso e dou muita risada, na verdade "dibirou rou tchabiri" é o refrão de uma música do Kool Moe Dee, o famoso balanço, Do You Know What Time Is It?.
Mas vamos falar um pouco do rapper que desde o final dos anos
70 mandava suas rimas. E junto com o Dj Easy Lee, Special K e L.A. Sunshine formou
o grupo Treacherous Three. Mas Kool se
apresentava sozinho nas batalhas de rap e quando conseguiu “assar” e ganhar de
um dos melhores rimadores da época, o Busy Bee Starski (que participou do filme
Wild Style em 1983) , sua fama cresceu. Isso foi no evento Harlem World em
1981, onde consta que foi a primeira batalha de rimas documentada da
história. Só para se ter uma ideia da
façanha, o cara que ele venceu, “só andava” com pessoas tipo Africa Bambaata,
Marley Marl, KRS ONE e por aí vai...
E assim o grupo T. Three
acabou gravando alguns singles e a fazer apresentações e ter uma das
faixas (Santas Rap com Doug E. Fresh) na trilha do filme Beat Street em 1984. Mas um ano depois o grupo acabou e a gravação
de um disco solo para Kool foi questão
de tempo, e esse tempo veio em 1986 para 1987 pela Jive Records. Um clássico do hip hop, muitos críticos da
época disseram que o disco já nasceu velho, pelo estilo de cantar dele. Entretanto
provou que tinha rima afiada e conseguiu ser um sucesso, tanto é que foi um dos
primeiros rappers a fazer show no Brasil (16
de Janeiro de 1988 - Ginásio do Palmeiras pela equipe de som Chic Show).
Nesse álbum um dos destaques é a Goo See The Doctor ou algo
como Vá Ver um Doutor, e a letra falava de doença venérea mais precisamente uma
gonorreia que ele pegou de uma “doce dama” que conheceu na rua, conhecida
também pelo apelido quente de “Microondas”. A outra que fez um grande alvoroço
foi a Do You Know What Time Is It? ou Você Sabe que Horas são? uma letra considerada machista que fala de
pegar mulheres fáceis e materialistas, conquistas baratas e se dizendo o
garanhão. Mas há também a Little John
uma reflexão sobre um criminoso adolescente do centro de Nova Iorque e
Monster Crack sobre os problemas causados pelas drogas.
Nesse trabalho o Kool Moe Dee esta com a voz no auge da
forma e a produção certeira de LaVaba Mallison (já fez trabalhos com Ice-T, MC
Lyte, Brick Citi e outros) e Teddy Riley. Este último considerado um dos
inovadores no ritmo New Jack Swing , fez parte do grupo Blackstreet e já
trampou com Usher, Michael Jackson , Bobby Brown, Heavy D, Doctor Dre, Mary J.
Blige e outros.
Kool Moe
Dee lançou também outros trabalhos; How
Like Me Now (1987/Jive/Rooftop Records) ,
Knowledge is King (1989/Jive) , Funke, Funke, Wisdow (1991/Jive) e Interlude (1994/Wrap Records).
No balanço, clique na capa
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Hip Hop and Jazz chapter 2
Hip Hop
Jazz mixtape chapter 2
Já deixando avisado que tem nessa....Jurassic 5 , Gangstarr , Mystikal e outros.
Já deixando avisado que tem nessa....Jurassic 5 , Gangstarr , Mystikal e outros.
clique na capa e eis the chapter
two :
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Nem só de samba vive o homem - Hip Hop Jazz mixtape chapter 3
Gosto de vários ritmos e o hip hop sempre será um deles! Muito louca essa coletânea de 2010, pra quem quer viajar num
som, recomendadíssimo! Aqui grandes baluartes do jazz são sampleados, mixados ,
incorporados e essas coisas. Dimiliduques? nem tanto assim, viajante sim alienado não. Vários rappers da hora
fazem participação. Tipo Q-tip, The Roots, Digable Planets, Buckshot Lefonque tudo pelas
mãos de S. Mos. São 1h e 07 segundos de muito som, flows de lascar!
Nem vou ficar me estendendo muito.... escute ae...
eis o chapter
tree :
sexta-feira, 19 de junho de 2015
Djavan sambou pagodeou
Vamos lá rapaziada. Essa
coletânea instrumentalmente falando é boa sim! li algumas críticas ao trabalho
e algumas com pitadas de preconceito. E o pior é que nos comentários a corrente
preconceituosa aumenta. Chamando pejorativamente os participantes da coletânea
de pagodeiros (são sim e com muita honra). Daí como Arlindo Cruz é o mais
respeitado e considerado sambista nato o tal crítico faz exceção a sua participação.
O que acontece é que as músicas
foram gravadas na levada do samba/pagode sim, imprimindo outra cara , queriam
o quê ? que as regravações soassem identicamente como Djavan, ué se fosse assim,
para fazer mais do mesmo, melhor seria não gravar.
Agora que tem bons momentos e
outros ruins eu concordo, mas basicamente o CD é nota 7,5. Na década de 90 era
comum os pagodeiros cantarem Djavan, tanto que o grupo Soweto por exemplo, tem
esse nome justamente por uma música do compositor alagoano. Depois temos vários
exemplos de regravações anteriores como Sina e Eu Te Devoro pelo Revelação, Avião com Pé
de Moleque, Lambada de Serpente com Belo, Muito Obrigado com Grupo JB Samba, Fato
Consumado com Turma do Pagode e devem ter outros que não me vieram na memória.
Uma vez Djavan foi perguntado sobre essa influência das suas musicas nos pagodeiros
dos anos 90. Ele foi simples e categórico: “não reconheço nenhuma
influência não”.
Bom voltando para a coletânea,
nela cantam Leandro Sapucahy, Arlindo Cruz, Rogê, Gustavo Lins, Gabriel Moura, Luiz
Claudio Picolé, Rodriguinho, Charlles André, Paulo e Jorge Santana (Malacacheta), Péricles (Exaltasamba), Xande de Pilares (Revelação), Bruno (Sorriso
Maroto), Renan (Compromisso Certo), Liomar (Pique Novo), Anderson (Molejo) e
Renatinho (Boka Loka).
Gravado em 2010 pela gravadora
Performance, traz algumas obviedades que a maioria dos pagodeiros já tocou
em rodas e palcos da vida, como Flor de Liz, Avião, Sina, Fato Consumado ,
Capim, Aquele Um e Serrado. Não estou discutindo aqui se as versões são melhores,
em minha opinião, no geral, quase nenhuma “nova roupagem” alcança o brilho da
original. Acho que nesse quesito somente os Song Books do Almir Chediak
chegavam próximos a perfeição. Seja
nesse trabalho ou em outros, o importante é homenagear o artista em si.
Mas é um CD interessante de se ouvir,
principalmente se o ouvinte se desnudar de preconceitos e tentar entender o
contexto. Se por exemplo Paralamas do Sucesso regravar Djavan, vão imprimir sua
cara (e boa parte dos “críticos” vão
bater palmas). Se um pagodeiro como
Péricles do Exaltasamba regrava, “nossa ficou meloso, tipo um pagode romântico”,
entendam é o estilo samba que a grande mídia costumou chamar de pagode (outra
discussão sem fim).
Mas tudo bem, nem vou entrar na discussão, porque o Djavan é
um artista de primeira grandeza o qual eu gosto muito. Não vou destacar nenhuma
faixa, porque realmente é bem diversificado, todas as faixas, são boas aqui e
ali, dizer algo ao contrário seria entrar em contradição e desconsiderar o
Djavan compositor.
terça-feira, 16 de junho de 2015
Regravações não param! agora o Volume 10
Sem muitas delongas, o volume 10
das regravações esta nota dez!!! e... não para! Como já é tradição, várias novidades, coisas
conhecidas etc. e tal. Nessa coletânea de 29 faixas de sambas e pagodes
regravados, vamos aos destaques. Quem é pagodeiro conhece a música Ventos dos
Areais do grupo Soweto, mas já ouviu ela regravada? ficou muito boa na
interpretação do grupo Tom de Liberdade. A faixa Chegamos ao Fim em três
versões! as mais conhecidas com o Exalta e Arlindo Cruz e uma versão garimpada
da cantora Micheline Cardoso. Os Originais do Samba sempre fazem umas
regravações, quando não são eles que gravam primeiro e a música acaba
estourando com outros cantores e grupos. Nesse caso foi regravação mesmo, a
clássica Trem das Onze do grupo pra lá de paulistano, Demônios da Garoa. Uma
música pouco conhecida, Meu Erro é Você com os grupos Da Melhor Qualidade e Puramor. A faixa
Vício, sucesso na voz do Belo foi gravada também pelo grupo carioca 100%. E tem a bela Timidez na linda voz de
Cleber Augusto na época do Fundo de Quintal e também com os grupos Gana e Batuque
na Cozinha. E outras musicas mais, como Natural, Quitandeiro, Um Beijo, Meu Laia Raia, Carente de Paz, O Sol
e a Brisa e Coisa Boa Demais.
Clique na capa e "reescute"
Abaixo clique e veja o repertório
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