Uma chama brilhante da família Moura

O compositor e cantor Gabriel Moura é um daqueles talentos que é admirado por muitos músicos e que dá a impressão de que a grande mídia ainda tem com ele um dividendo. Merece mais espaço, merece muito mais espaço, para mostrar sua arte, mas enfim...é um lugar comum para muitos músicos e artistas brasileiros. Talvez a mídia mais especializada até já o tenha descoberto a algum tempo, porém o grande público ainda não. sinais do tempo? muita informação? caos musical?...não sei.  Falando assim até parece que ele é um mero desconhecido, mas uns ouvidos mais antenados já sabem de muito do que ele produziu. Exemplos...composições para Zeca Pagodinho, Seu Jorge, Forróçacana, Escola de Samba Caprichosos de Pilares, Paula Lima, Sensação, Ivete Sangalo, Gilberto Gil, Elza Soares, Zé Ramalho, Wilson Simoninha...e por aí vai.

Quem quiser saber um pouco mais sobre o artista pode pesquisar no site  (aqui) que fala mais sobre o seu talento que é extenso. Fundador junto com Seu Jorge da Banda Farofa Carioca, daí já se tem uma noção de que o cara não é fraco. Fez parte das bandas “Blues e Cia”, "Dread Lion", "Baia & Rockboys”e “Banda à Vera". É tema de um  documentário chamado Tô Chegando pelo Canal Brasil.  É sobrinho e carrega o sobrenome Moura do saxofonista e clarinetista Paulo Moura, ele  além de músico é ator, diretor musical, tudo se mistura e acaba em arte. 

Lembro que numa época de dureza eu queria muito adquirir esse trabalho solo, mas não achava na rede para baixar  grátis... Mas até que um dia consegui, nem sei onde, eu acho que foi no finado blog riogroove. O CD Brasis, lançado em 2009 saiu pela Som Livre. E olha que é um trabalho eclético para ser escutado com calma e ao mesmo tempo euforia, porque tem samba, tem fole, bossa nova,  tem frevo, tem swing, tem balada...é a MPB embalsamada das suas várias vertentes. 

Desse CD destaco Eu Canto Samba ( Gabriel Moura/ João Carlos/Valmir Ribeiro), Perfume da Nega (Gabriel Moura/ Alexandre Carola/Valmir Ribeiro) , Minissaia ( Gabriel Moura/Valmir Ribeiro/Carlos Moura), Garota do Méier (Gabriel Moura), Chouse de Louque (Gabriel Moura/Jovi Joviniano) e  a faixa bônus Som Mil (Gabriel Moura).

Trabalhos em que participou, banda Farofa Carioca – Moro no Brasil (Polygram/1998), 4 Cabeça (Bolacha discos/2009) e Orquestra Saga apresenta/Sociedade Amigos da Gafieira (Selo SESC/2011). Como artista solo, Brasis (Verge Records França/2009 e lançado no Brasil pela Som Livre/2009), Karaokê Tupi 2 (Som Livre/2013), Karaokê Tupi 2 Especial (Som Livre/2014).

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Um Funk e Uma Melodia volume VII

Sete ondas vamos tirar nesse volume VII da coletânea sobre bandas e seus funks e melodias. Melodias , volto a frisar é o lado mais romântico. Pelo lado funk essa coletânea tá pesada... nomes como The Commodores, B.T. Express, The Dramatics, The Whispers, The Balckbyrds... o artigo THE foi bem explorado aqui viu. Sobre injustiças de que banda ficou (ou ficará) pra fora infelizmente muitas. A primeira vez que pensei no formato da coletânea, as bandas que me vieram a mente que não iam ficar fora foram mesmo eram: Kool & The Gang, Earth Wind e Fire, Zapp, Con Funk Shun, KC and Sunshine Band e The Gap Band.... As outras fui lembrando aos poucos...por exemplo tinha esquecido de Isley Brothers! e a The Average White Band! Mas foi tudo questão de parar pra pensar um pouco ali e aqui e os nomes foram chegando a mente. Mesmo assim repito, algumas ficarão de fora. Dessa coletânea a curiosidade foi a melodia do B.T. Express não tinha seuqer noção de qual colocar, escutando algumas essa foi a escolhida. Já a melodia da banda Debarge eu gosto muito da I Like It porém ela ficou de fora porque não foi gravada pela banda e sim por El Debarge um componente que se lançou solo. No lugar entrou a belíssima Time Will Reveal. Outra que também fiquei com muita dúvida era a opção por não incluir um sucesso da banda Klymaxx a lenta mais conhecida delas é a Miss You, porém quase foi colocada a menos conhecida Offer I Can't Refuse, confesso que ia ser um capricho que não ia ser funcional a proposta, acabei me rendendo ao popular.

Clique na capa e dance nem se for coladinho

 

Set List abaixo

 

Um Funk e Uma Melodia volume VI

Até onde chegar com essa coletânea? sei lá! mas pretendo parar ali pelo volume 10. O problema que mesmo assim bandas ficarão de fora, mas esse é um risco de toda e qualquer coletânea, as tais das "injustiças". Esse termo nem cola, já que a coletânea tem um mentor , um analista que conforme seu gosto e sensibilidade escolhe o repertório. Por isso importante viajar na escolha, já que passou pelo crivo de outro olhar/ouvido, em alguns casos acaba saindo do óbvio e novas músicas se abrem para o ouvinte. O outro lado é que alguns clichês que quem escolhe acaba deixando no set list, ora para agradar mesmo, e m alguns casos é que mesmo a música sendo um clássico, sucesso, etc....entra no repertório por que além de ser boa a pessoa gostava mesmo. Vou dar um exemplo The Floaters entrar Float On é óbvio que é mais para agradar, agora a óbvia  faixa Piece of my Love com o trio GUY, é porque a música é realmente bacana. E o dimiliduques colocou muita coisa legal nesse volume 6, Midnight Star, One Way, Sister Sledge, Rose Royce (é uma banda), Five Special, Kleeer...  Mas entre obviedades e antigas novidades o importante é a curtição e o amor a música.

Clique na capinha e sem mais ladainha

 

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Um Funk e Uma Melodia V

Continuemos na batalha por Um Funk e Uma Melodia..agora no volume 5. Eu estou curtindo muito fazer e depois escutar essa coletânea... de verdade. Um detalhe é o seguinte; que elas estão saindo do forno e já estou postando, portanto se alguém achar alguma falha ou erro nas faixas é só avisar que tentarei corrigir o mais rápido possível.

Nesse volume algumas famosas bandas como Fat Larrys Band, Manhattans, The Brothers Jhonson, Ohio Players e outras não tão divulgadas pro lado de cá mas que também se equilibram na musicalidade, que é o caso da B.B. & Q. Band, Raydio, Slave...enfim tem muita coisa boa, cliquem no set list para sentir o que vem por aí.

Cli..ah vocês já sabem né....rs

 

 Set Listt

 

Um Funk e Uma Melodia volume IV

Chegamos, dimiliduques na área trazendo o balanço e a sensibilidade na coletânea Um Funk e Uma Melodia volume 4! Nessa coletânea mais bandas de primeira como The Meters, Rufus, The Pointer Sisters. Algumas deram um trabalhinho de pesquisa como para achar uma melodia da banda JB's, bom achamos uma meio que floriado e outra melodia do Funkadelic!. Aliás nessas pesquisas sem querer você acaba encontrando umas musicas que foram sampleadas por rappers é o caso da da You Sure Love To Ball e Givin' Up Food for Funk Pts. 1 & 2 sampleadas por Blacks N The Hood e Racionais MC's, para ficarmos em dois exemplos. Mas outras bandas estão presentes como Change, Imagination e Temptations com a bela melodia I'll Keep My Light In My Window que foi tema de programa Black In Love da Chic show pela Band FM .

Enfim clique na capa e já sabe é só curtir!

 

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Um Funk e Uma Melodia volume III

Um Funk e Uma Melodia, o soco depois a carícia. Que nada, muita música boa é isso que interessa e chegamos ao terceiro volume da coletânea que o blog dimiliduques preparou. Nessa como sempre as bandas se fazem presentes. Engraçado é que nessas pesquisas você acaba encontrando algumas dificuldades, como por exemplo tem banda mais pesada em que seu forte é o funk e outras que as baladas são muitas, mas o soul é quem dá a diretriz. Em alguns casos é necessário um pouquinho de paciência, mas é como cavar para encontrar ouro, a recompensa basta. Uso como parâmetro a banda Maze, em que a pegada jazz/funk é bem nítida e o romantismo ou as baladas são raras, mas enfim elas estão lá, nem que seja na ultima faixa de um lado B da vida. Por outro lado o Ohio Players mais blues e soul , achar um funk mais pesado é/foi difícil, porém encontra-se similares dançantes. A banda Tavares tem muitas faixas Disco/Dance em seu repertório, então quando encontrei algo dançante e grooveado que ia de encontro ao Funk, foi ali o foco. A minha grande surpresa ficou pelas bandas A Taste of Honey e First Choice, as quais eu conhecia pouca coisa. . Falando nisso outra coisa simplista que que me norteou na maioria dos casos; o funk tem que ser dançante e a melodia lenta e ponto. 

Balance e sinta a musicalidade clicando na capa abaixo

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Um Funk e Uma Melodia vol. II

Nesse volume 2 da coletânea Um Funk e Uma Melodia, muito mais funks pra você, muito mais melodias pra você...o encontro do hot com ice...perdoem o trocadilho infame em forma de inglês improvisado..mas é o que tem pra hoje. Nesse volume  muita coisa legal. Como aquelas pérolas que você achava nos discos piratas...uns balanços de um lado e umas românticas de outro. Foi assim que essa coletânea começou, pegando as faixas mais faladas de algumas bandas e outras (poucas é verdade) menos conhecidas. Mas por exemplo poderia citar nessa os funks do Mtume e L.T.D. ou as melodias do Tower of Power e do War. Mas fica combinado, sinta o som o resto é com vocês.

 

Set List

Um Funk e Uma Melodia Vol. I

Falar de funk (o verdadeiro) é sempre um prazer para quem curtiu os bailes dos anos 80. Só que tinha uma diferença, a sessão de melodias, onde as luzes negras se faziam presentes e você tirava a dama para dançar. Por isso esse volume I da coletânea se chama Um Funk e Uma Melodia, dois dos ritmos dos quais eu adoro. Engraçado pensar que você suava ao som de KC and Sunshine Band e ia agarrar a gata no final da festa ao som de por exemplo Barkays.  Essa coletânea tem outro fato interessante, foram escolhidas a maioria de bandas, em algum momento um trio aqui e outro ali, mas o grosso da coletânea são as bands. Bandas essas que em seus álbuns de estúdio gravaram além do funk , o soul , o R&B, o disco dance,  etc... Adorava pegar um Long Play de uma banda e descobri lá no lado B uma melodia ou descobrir aquele funk que rolou no programa O Som da Massa da Zimbabwe na Band FM, por exemplo.Ou seja o funk é feito pra agitar, balançar o esqueleto e o soul é mais lento e mais romântico.  Sem contar que existem soul dançantes também, mas usei a nomenclatura simplista que era FUNK e MELODIA.  Nesse volume I você vai encontrar muita coisa boa , os clássicos Con Funk Shun, Earth Wind and Fire, Zapp,  Kool e The Gang, Chic e por aí vai. 

Clic na capa e agite...ou clique na capa e relaxe.

Playlist abaixo

Mussum embriagou-nos com sua água benta

Antonio Carlos Bernardes Gomes (04/1941 – 07/1994), Mumu da Mangueira ou simplesmente Mussum! Como esse negão alegrou nossas tardes na década de 80 junto com sua trupe Os Trapalhões.  Só que Mussum já vinha de uma outra linha, era sambista e dos bons, bem humorado e criativo. Fez parte do Os Originais do Samba, até que em 1980 lançou seu LP solo. 

Não vou me estender muito sobre a carreira dele, já que na internet existe muita coisa a respeito.  Vamos falar um pouco sobre esse disco intitulado Água Benta lançado pela RCA em 1983 o segundo da sua carreira solo. E o blog dimiliduques vai deixar pra você também poder baixar e escutar “tranquilis”. Começando pelos arranjos e instrumental bem caprichado, nada cru, com batucada acertada, com metais, contra baixo e boas letras. Na ficha técnica encontramos Direção: Hélcio do Carmo, Coordenação Artística: Lúcio Vareia, Produtor: Jose Milton, Orquestrações e Regências: Rildo Hora / José Briamonte e Técnico de Gravação/ Mixagem: Mário Jorge Bruno.

Por exemplo hoje seria criticado se lançasse uma música como Vai Se Arrepender (Dida / Neoci e Tião Pelado) de teor meio machista, mas que na verdade é uma zoeira em que o marido fala que vai descer “a bolacha sem colher de chá” se a mulher não parar com as madrugadas. 

Mussum cantava sorrindo, imprimindo sua marca no modo de falar, nas piadas, no suingue dos cacos, nas improvisações, num estilo livre e bem humorado. Pra você ver na faixa Rio Antigo (Chico Anísio/Nonato Buzar), onde Chico Anísio participa cantando, eles conseguem fazer de uma música séria com direito a um piano bar de fundo, uma coisa leve e até de certa forma engraçada.  Desse disco destaco a bem humorada Chiclete de Hortelã (Zeca Pagodinho) que rolou muito nos programas da Band Fm, na seção de samba rock. Outras que também merecem destaque são; Ouro Só (Almir Guineto/ Mussum) , Cada Vida Um Destino (Arlindo Cruz/ Gilberto de Andrade) com participação de Astrid, essa regravada recentemente por Arlindo Cruz, na minha mente essa foi a trilha sonora do nascimento do meu filho Enzo.   

Artigo Esgotado (Luiz Carlos da Vila) teve citação numa música de Seu Jorge (Samba Que Nem Rita, A Dora). Alô Judite (Almir Guineto/Luverci Ernesto) é uma faixa com arranjo meio gafieira, muito escrachada e de um humor de inglês macarrônico, do verso impagável “ o corpo está allright, tratou da celulite e ofusca a luz da Light, com modelos do Clodô!“. A faixa titulo que já dava uma deixa das prosopopeias de Mussum , a Água Benta (Sombrinha/Ratinho) que era o famoso “mé” do estrofe que ecoa “eu peguei, eu peguei para beber, a água benta que faz a gente esquecer...” essa última participação da sua madrinha Alcione.

Deixou um legado no humor e na música, entre várias homenagens uma chamou a atenção, no bairro do campo Limpo na zona Sul de São Paulo uma rua chamada Comediante Mussum,  ele lançou ainda mais dois trabalhos solos em 1980 (conhecido como Descobrimento do Brasil / RCA ) e 1987 / Continental.

Cacildis! clique na capa e baixe