segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Coletânea Demorô mas saiu!




A coletânea Pagodeando Demorô  foi lançada em 1998 de forma independente pelo selo MCK. Na verdade o projeto inicial era para ser uma revista e juntamente o CD. Na época eu era o vocalista do grupo Samba Primazia, um dos contemplados para gravar três faixas. Esse trabalho para o grupo, pode-se colocar 50% de mérito para o Ari Bazão do repique. Ele quem fez os contatos iniciais e depois nos contou a novidade, enviamos as músicas sem compromisso e elas foram escolhidas pelos produtores Robertinho Carvalho e Fernando. Porém o projeto inicial foi abortado, e não deu certo a ideia de se lançar a revista nas bancas, por isso atrasou todo o trabalho. Alguns grupos ameaçaram processar e teve outros que abandonaram. Mas ficamos firmes e com muito pé no chão, já que havia dinheiro investido, não era muito, mas foi ganhado com o suor do grupo todo, juntamos através de shows e apresentações. 

No começo com o time formado e afiado o negócio era correr atrás marcando apresentações em l
ocais distintos na região , não importava o tipo de festa: de inauguração de mercadinho, de bares, lanchonetes, aniversários, casamentos, empresas, quermesses e até igreja.  Como o Ailtons Bar, Celsão/Praça é Nossa, Lanchonete Alprim, Sede do time do Sta Amélia, Sedinha do Sta Terezinha, Bar do Zinho/Norma no Pq.Primavera, Olimpu´s, Choppapo, Democrata, Mauricio's Bar, Espetinhos Sabará, Butiquim, Tropical Batidas, Bar do Nivaldo, Bar do Dida, Moema samba, Barracão de Zinco, Som Leste, Aquarius, Lava Rápido do Toninho, Sede do Jd. Manacá, Sociedade Amigos Jd. Palmares, Gordinho's Bar, Skinão, Society do Caipira, MM's Bar, Castelo de Itapecerica, Chácara RCM Jd. Apurá, Chácara do Alemão 7 praias, Sorveteria Campinas, Sorveteria Jd. Vera Cruz, Mercado Ki Barato, Quiosque Mongaguá,Itanhaém, Padaria Marizé, Bar do Gordo, Igreja Santa Terezinha, Avon, DERSA, Cibié, 102ºDP, Clube da Turma...   

Até que as gravações tiveram início num estúdio na cidade de Santo André e lá estávamos nós, indo constantemente para fazer os trabalhos. A gravação teve a participação de músicos conhecidos e outros nomes novos como: Marcelo Lombardo no cavaco, Ogair Junior nos teclados, Robertinho de Carvalho no baixo, Andre Renato na bateria, Marcos Costa violão e Brown e Mortanda na percussão.   Não foi nada assim fácil a espera, pois a nossa parte tiramos de letra, tirar as fotos, documentação do grupo e colocar voz e coral, até o nome da coletânea foi nossa ideia, já que estava demorando para sair e brincamos, Pagodeando Demorô. Com a demora o grupo  deu uma parada e acabou mudando sua formação, pois acabaram saindo Fernando do pandeiro, Clayton cavaco, Jhonny tantan e Angu do banjo para a entrada de Josa do pandeiro e praticamente uma volta de Tiza para o surdo e do Marquinho no cavaco.


O grande imbróglio era o processo de prensagem do CD que não era de graça e os produtores já estavam tirando dinheiro do próprio bolso.  Mas no final o trabalho saiu com mil cópias, o mínimo que a empresa fazia, ganhamos nossa cota de 200 cópias e partimos para divulgação. Vendemos todos muito rapidamente, pois além dos amigos, em nossas apresentações vendíamos uns e sorteávamos outros. Foi legal a experiência nos fortaleceu e nos uniu, pois as músicas eram de nossa autoria e isso nos dava muito orgulho. Os produtores tentaram bolar uma festa de lançamento, não deu certo e nós mesmo fizemos a nossa, do nosso jeito, reunindo os amigos numa roda de samba. Esse CD foi o responsável por abrir outras portas, nos dando a esperança de sonhar com um solo.

Clique sem demora (duas opções de links na capa e contracapa)




  http://www.mediafire.com/download/73c2jm2m9vir1ju/Colet%C3%A2nea+Pagodeando+Demor%C3%B4+1998.rar



http://www.4shared.com/rar/rsoMDyQ-ba/coletnea_pagodeando_demor_1998.html




quinta-feira, 28 de julho de 2016

Pagode 2000 do Recado's Bar



A história desse CD remonta 1997, aqueles festivais de pagode que pipocavam pela cidade de São Paulo no seu auge. Uns eram nitidamente para arrecadar dinheiro para o organizador, outros poucos tinham certa intenção de caça talentos. Um desses festivais aconteceu no Recado´s Bar, ficava em Diadema próximo ao terminal de ônibus e seu dono era o Silvino Moura. O grupo o qual eu fazia parte, Samba Primazia, foi disputar essa contenda para tentarmos gravar uma faixa no "pau de sebo" (como eram chamadas essas coletâneas), esse era o prêmio. 

A maioria dos grupos ali do nosso bairro, Pedreira, zona Sul de São Paulo, já haviam gravado ao menos uma faixa a exemplo do Aquela Imagem, Pixote, Luz e Poesia, Sentimento de Posse e Sorrindo Assim. Então era a nossa chance e lá fomos nós... Inscrições, identidades, taxas e os ingressos. Cada grupo deveria vender uma base de 50 ingressos por fase e a regra era ou vendiam TODOS os ingressos ou davam em dinheiro o total da carga de ingresso. Ou seja era suar para vender todos e assim cada um do grupo ficava com um pouco e aqueles menos hábeis em vendas (eu por exemplo) tinham que apelar para família ou outro integrante mais desenrolado na questão. E isso era só a primeira etapa, não me lembro quantas foram, eu acho que foram três. 

Como estratégia de vendas colocaríamos um ônibus  a disposição no dia do festival para quem quisesse ir. Enchemos todas as vezes que fomos nos apresentar. Os amigos e amigas com faixas de apoio , gritaria, cantando juntos e nos incentivando. Era tenso, dava trabalho mas ao mesmo tempo era prazeroso. O esquema quase amador, por exemplo na primeira noite nosso figurino nós mesmos tivemos a ideia maluca: todos com camisas brancas e pedimos para nosso amigo e desenhista Bad fazer uma aerografia de personagens de desenho animado tocando um instrumento de samba, lembro que o meu era o Pica Pau e o do Jhonny era o Capitão Caverna! O detalhe que disputamos esse festival na primeira fase sem violão, somente na final o Dorival Savioli do grupo Sorrindo Assim veio nos dar uma força.  Lembro que numa das noites as juradas eram do grupo Charme Samba e depois elas tocaram ao vivo a música No Gain, No Pain da Betty Wright em forma de samba! . 

Nas disputas, em meio a muitos grupos lembro de um dos melhores que era o Grupo Poema de Lis que tinha como integrantes compositores como Fernando Nunes, Barriga, Edu e Mito. Outros grupos os quais conhecíamos: Grupo Volta Por Cima e Grupo Acima da Ilusão que tinha um pessoal de Diadema e Vila Lola , Grupo Puro Desejo que eram amigos chegados  (Jean, Jadson Pi, Alemão e Nando) eram da Vila Guacuri, Grupo Meninos do Samba do Jair, Léo e  Gígio que eram do morro Santa Lúcia e o União de Família era de Eldorado. Havia outros grupos, mas não chegamos a cair na mesma chave e só nos encontramos no estúdio. 

Falando em estúdio, ele ficava no bairro do Brooklin, na produção era o Fernando, o qual conhecia de vista dos pagodes da vida. Os músicos da percussão e cavaco eram os integrantes do grupo Samprazer, lembro que o Billy SP nos ajudou muito no estúdio na hora da gravação, descontraindo e incentivando a galera. No sax e teclados era o Serginho que fazia banda com o Pixote e morava no nosso bairro. E na bateria era o Luizão e o baixo se não me engano era o Marcel.

Algumas curiosidades: A faixa 5 por exemplo, é do grupo Fonte da Nova Semente e a voz é do Sandrinho ex grupo É d+, a música chegou a sair na revista Ginga Brasil nº 44. Outro detalhe, na faixa 7, Desejo, o vocalista teve um problema e não conseguiu ir ao estúdio, então o próprio Billy SP cantou e gravou a voz. O grupo samba Primazia disputou o festival com a música Pura Loucura (Mito/Valdé/Gildo) mas optou por gravar Meu Desejo que era composição dos componentes do grupo, aliás a música Pura Loucura, foi gravada pelo grupo Katinguelê com o nome de Teu Ciúme no CD Essência 2016.

Pegamos uma cota de CD para vender, apesar do nome da coletânea ser Pagode 2000 ela saiu em 1997 e a gravadora era a pequena Maracanã Gravações Edições e Comercio de Discos. Enfim apesar de participar ativamente do processo de gravação eu acabei esquecendo vários detalhes, por exemplo não lembro quem tocou violão no CD. As fotos foram tiradas nas ruas próximas ao estúdio mesmo, improvisadamente.  Nenhum desses CDs sobrou em minhas mãos e já perguntei para varias pessoas daquele tempo, ninguém tem mais, esse eu achei perdido e sem capa em meio aos meus. A capa me enviaram recentemente via celular/redes sociais. Por isso que ele esta com as informações incompletas, faltam alguns nomes de músicas e de grupos, sem contar que a contracapa esta totalmente bagunçada. 

Mas das que eu lembro tinha: Grupo Volta Por Cima com Nega Sacana, Grupo Puro Desejo com duas faixas Abandonar da Paixão (Dorival Savioli/Marquinho Filô/Tchelo Santos) e Tentação (Dorival Savioli/Tchelo Santos/Jadson Pi/Jean David), Grupo Fonte da Nova Semente (faixa com o nome igual) Tentação (Delcio Luiz/Paulinho Carvalho), Grupo Meninos do Samba com a música Olhos da Separação (Jerry/Mito)  e o Grupo Samba Primazia com a faixa Meu Desejo (Ari Bazão/Tchelo Santos/ Dorival Savioli). 

A gravação nesse festival nos deu muita alegria, com a faixa fazendo um sucesso por onde passávamos, abrindo muitas portas e nos incentivando a tocar e compor mais. Foi o primeiro passo de muitos  que iríamos dar rumo ao objetivo que era um trabalho solo.



Mandando um recado Clique na capa

http://www.mediafire.com/download/2a5zr2zz3psibbs/Colet%C3%A2nea+Pagode+2000+%281997%29+festival+do+Recados+Bar+Diadema+SP+by+tchelo.rar






sexta-feira, 22 de julho de 2016

Cor da Pele sem desengano

O Grupo Cor da Pele era o que chamávamos de primeiro Dream Team do pagode, um grupo formado com músicos experientes e com a sincera intenção de ser uma fábrica de hits, um dos TOPs. Porém nem sempre a receita do sucesso é de fácil acesso (rimou!), se fosse assim muitos a venderiam para programas de culinária. O grupo marcou época lançando dois CDs (1994/Paradoxx e 1996/BMG/RCA) e suas produções em estúdio eram de certa forma libertárias e feitas com o esmero e exigências de qualidade do músico e produtor Prateado, que também era um dos integrantes. 



Um dos riscos (calculados eu acho) que a carreira do grupo correu, além dos integrantes escolhidos a dedo e talentosos, tinha também o repertório, calcado em algumas regravações, swings e baladas, isso não abriu muito o leque para o chamado samba mais tradicional ou partido alto, mas era o estilo que imprimiram ao seu trabalho e seguiram a risca, não abrindo mão de sua identidade musical. 


Algumas letras continham um sarcasmo que poderia ser entendido por muitos com mau gosto, como as músicas O Chato (Bira Hawai/Luiz Antonio), Olha o Gordo (de 1994) e Caboclo Feio (Rick/Prateado), mas de certa forma eram experimentais, misturando sambalanço e black music. Outro ponto alto desse trabalho especificamente é a entrada do cantor Aldino, considerado por muitos do meio, um dos melhores vocalistas do pagode. O grupo teve com integrantes, entre idas e vindas e trocas de formação: Prateado, Rick Batera, Juninho, Luizão, Paulinho, Nenê da Timba, Marcos Arcanjo, Lobão Ramos e Carlinhos Gonzales.


Na música O Chato os caras tiveram a ousadia e cantaram no refrão: Chato! Chato Pra CARALHO! Muito Chato!... pagode revolucionando! O blog dimiliduques põe a disposição o segundo álbum gravado em 1996 pela BMG produzido por Wilson Prateado e Arnaldo Saccomani. Desse trabalho muitos sucessos radiofônicos como: Resumo da Felicidade (Carica/Prateado), Eu Te Amo (Carica/Prateado) e Desengano (Aldino/Paulinho). Mas eu citaria outras músicas também, como Vida (Aldino/Paulinho), O Chato (Bira Hawai/Luiz Antonio), Me Leva Daqui (Aldino/Paulinho), Ilha da Felicidade (Carica/Prateado), Preciso Desse Amor (Prateado) e a regravação de Outra Viagem (Prateado e Fernando Paz) sucesso com o grupo Só Preto Sem Preconceito. O grupo se desfez em meados de 98 deixando o sucesso Desengano pra sempre guardado nas lembranças e muito respeito por onde passou.


Clique na capa abaixo e deixe de ser chato pra caralho! rs







quinta-feira, 21 de julho de 2016

Repost: Foi do improviso que nasceu o samba desse grupo



O grupo Improviso surgiu no estado de São Paulo, mais precisamente na baixada santista no início dos anos 90. E segundo contam, o nome vem da habilidade dos componentes em tocar a mesma música mas de várias formas, nunca se repetindo, só no improviso. No começo era apenas um encontro informal de amigos  para tocar samba no bairro do Boqueirão e em festas de amigos.  A região da baixada santista sempre fez parte do samba e pagode, são de lá por exemplo os grupos Da Melhor Qualidade, Tempero e Karametade.

Com o convite para tocar em vários barzinhos o grupo começou a levar mais a sério e apurar o lado musical. Até que a partir de 1993 era o grupo da casa na churrascaria/bar Cachaça Brasil, lugar que se tornou um dos melhores points do pagode na baixada. 

Com o boca a boca e muito suor conseguiram assinar com a gravadora JWC e lançaram o primeiro trabalho solo do Grupo Improviso. O ano era 1994 e o disco foi intitulado “É Bom Sambar”, que o blog dimiliduques deixa a disposição. É uma pena não saber mais detalhes sobre os músicos participantes, já que não possuo os encartes.  Os arranjos foram feitos por Mauro Diniz e Jorge Cardoso.

Faço essa postagem excepcionalmente por ser um disco muito bem feito, lembro da música Paixão Sem Dor de composição de Mario Sérgio, Luizinho SP e Carica, com aquele belo solo de violão na introdução. Mas outros destaques são os partidos Edith (Delcio Luiz/Paulinho Carvalho/Geraldão), Onde Cabe o Amor (Rubens Gordinho/Clovis Santanna/Santaninha/Barbosinha) e É Bom Sambar (Delcio Luiz/Paulinho Carvalho) e a faixa Cartomante (Douglas) que fez sucesso. 

Dentre outros compositores que entraram no disco temos  Roberto Serrão, Paquera, Guilherme Nascimento, Cuca, Arlindo Cruz, Marquinho PQD, Marcelo e Marcio (componentes do grupo). Eles ainda lançaram um segundo trabalho em 1997 pela Warner/Continental, saiu com o título de “Sentidos”.  O grupo era formado por Junior (violao e voz), Marcelo (banjo), Marcio (cavaco e voz), Wagner (pandeiro), Ivo (timba e voz), Dinei (repique de mão) e Douglas (bateria).

link



*Agradecimentos a comunidade no facebook Bandeira do Samba (Marcelo de La Veiga) e ao canal do Youtube Samba e  Pagode 90

terça-feira, 19 de julho de 2016

Bruno Maia swingueiro romântico

O cantor Bruno Maia é natural do Rio de Janeiro e é daqueles do time do suingue e romantismo. Grata surpresa quando achei esse trabalho, cheio daqueles arranjos nostálgicos, bem anos 90. Com bastante sambalanço e teclados e metais entrecortando a harmonia. Vem ali na praia dos primeiros trabalhos de Serginho Meriti, Joãozinho Carnavalesco, Mariano Brow, Branca Di Neve, Dom Benê, Bedeu, Dhema, Faeti, Luiz Vagner etc... Seria meio que da segunda geração do swing, depois de Carlos Dafé, Black Rio, Cassiano, Hyldon, Toni Tornado, Tony Bizarro, Originais do Samba, Bebeto, Tim Maia, Jorge Ben...

De voz bem marcante e forte, Bruno Maia canta afinado, talvez faça jus ao sobrenome famoso, mas ele não tem nenhum parentesco de sangue, apenas uma boa coincidência da vida com o Maia do Tim.

O blog dimiliduques põe a disposição o LP gravado em 1990 pela gravadora Tropical Produções Artísticas (TPM) sob licença da Polygram. Um LP bem produzido na sua simplicidade. Mas musicalmente bem interessante, swing balançado e romantismo que flerta com a MPB. Foi gravado nos estúdios Transamérica com direção de Milton Manhães. A coordenação de produção foi de Adilson Victor com arranjos de Evaldo Santos.

Bruno Maia em seus shows era acompanhado pelos músicos Aloisio Jacaré (guitarra), Edival (bateria), Luiz Bunn (saxofone), Gilsinho (trompete) e Divino  (teclados). É um disco bem prazeroso de se escutar, te remete a uma época, uns podem dizer que seja datado, mas, em minha opinião, isso não desmerece em nada um disco. O repertório foi muito bem escolhido: a balada swingada Pensem em Mim (Piter), swing maneiro Preta da Ladeira (Jorge Santana, Paulo Santana e Betão), uma levada black em Sou do Cais (Beto Corrêa/Franco), outro swingão Tiririca (Beto Correa), a balada com uma linda linha de baixo Olhos da Paixão (Adilson Victor/ Mauro Diniz), outra balada com nome de mulher Malce (Beto Correa), Se Não For Amor (Jorge Santana, Paulo Santana e Angela Santana) swing estilo os gravados por grupos de pagode dos anos 90, a romântica depois regravada por Royce do Cavaco, Meu Calor (Cesar Veneno/Carlinho Verneck), a faixa De Mim é a mais samba de todas, composição de Jorge Aragão e por último a minha preferida, a balada Amor de Calça Jeans (Bandeira Brasil). É isso um cantor com swing , sua discografia conta com quatro trabalhos: Bruno Maia (1990 /TPM Tropical Prod. Musicais), Agora é Pra Valer (1993/TPM Tropical Prod. Musicais), Swing e Balanço (2006/Diamond Records), Iluminado (2012/independente).

Agradecimentos a comunidade Bandeira do Samba no facebook a qual disponibilizou essa raridade.