domingo, 8 de novembro de 2020

FESTA PRONTA

 Fala galera, eu parei um pouco de postar coisas aqui no blog, entre a falta de tempo andei tentando outras plataformas, por exemplo o Youtube. E lá postei vários sons, hoje praticamente tudo que você quer em termos de som encontra no youtube, se não encontrar é porque alguém um dia colocará (ou se você achar esta lacuna não perca tempo e coloque!!!). 

Dentre as muitas playlists que criei uma em especial achei interessante, a FESTA PRONTA. Que constitui em escolher 15 musicas e dividir em 3 estilos diferentes. Aqui acabei chamando alguns amigos pra criarem as suas etc... foi bem legal.

Segue abaixo o link para assistir um deles, mas lá você tem acesso aos outros, valeu!!!





terça-feira, 2 de junho de 2020

Fechando a série Regravações Samba e Pagode - volume 20


E finda mais uma missão pessoal, o vigésimo e último volume da série Regravações Samba e Pagode. Foi muito tempo de pesquisa com olhos e ouvidos ligados para tentar reconhecer aquele e outro samba/pagode que havia sido regravado. Como expliquei no primeiro volume lá atrás (2014) a opção era para músicas gravadas no estúdio, tirando de fora as "ao vivo", talvez tenha tido um ou dois casos excepcionais, mas num todo consegui tocar o projeto. Sim há muitas outras canções que ficaram de fora, mas eu tinha que fechar esse arco, senão ia ser um trabalho que não teria data pra terminar. 

Falando deste derradeiro volume muita coisa legal, por exemplo Rosa Amarela que ouvia na voz do grupo Nova Imagem e depois o Relíquia regravou. Esse grupo Nova Imagem eu procurava o solo deles, mas descobri que nunca chegaram a gravar, pois essa faixa foi de uma coletânea chamada A Pagodeira. 

Tem a canção Manhã Preguiçosa que eu gosto muito na voz do Klebão, mas que nunca tinha ouvido com o grupo Malicia, ficou 10. A música Dentro do Céu (Carica e Prateado) ouvi primeiro com o Grupo Pé de Moleque com Helder Celso interpretando-a com maestria. Aí ouvi com o Grupo Mais que Amigos e depois com o Juventude do Pagode, esse último com outro título: Vida a Par.

Fim da Tristeza é o caso de uma música que ficou boa com o Grupo Sensação e o Belo vem e dá um up a mais e vira sucesso. A música Mel na Minha Boca foi sucesso com o Grupo Karametade e foi regravada com qualidade pela Helena Rangel. A música Meu Bem Querer foi gravada primeiramente num festival pelo Grupo Além da Razão e depois o Grupo Relíquia regravou e subiu um degrau a mais, lógico devemos levar em conta a época e o investimento, outra curiosidade é que no Relíquia ela saiu com o título Sem Medo de Ser Feliz. 

Fiquei Tão Só, esse swing foi gravado por Reinaldo e Grupo Um Toque a Mais, engraçado que ambos nem gravavam muito esse estilo, ouvindo a música e os arranjos eu jurava que o Raça Negra tinha também gravado, mas eu pesquisei e não achei nada. A música Vida a Dois eu confesso que não conhecia, e foi gravada pelo Grupo Raça já na nova formação e pelo Grupo Só Delírio, gostei mais da segunda. 

Já a Louco de Alegria foi gravada duas vezes pelo Grupo Sensação, duas formações diferentes, e tanto arranjos e a interpretação ficaram bem legais. 

Brasil Nagô do Fundo de Quintal é um clássico das rodas de samba, tanto que foi regravada por eles mesmos com a participação do roqueiro Frejat do Barão Vermelho, mas o grupo Referências pegou a responsa de regravar e fez bonito.

A balançada Tá Na Hora (Bedeu) foi regravada pelo Grupo Pé de Moleque e o cantor Sócrates a gravou na mesma década de 90. A música Não Tem Porque Good Bye foi um sucesso estrondoso do Grupo É D+ que tinha Sandrinho no vocal e o Imaginasamba regravou e ela encaixou certinho na voz de Suel. 

A música Exatamente Assim foi gravada pelos Grupos Pixote e Pérola e eu jurando que era do Mi Menor...rs.

Só Dá Eu Você, essa outra bem conhecida pelos pagodeiros, três versões com o Grupo Samba nas Coxas, uma original, uma versão mais rara com participação do padrinho Marquynhos do Sensação e outra regravada por eles com outro arranjo no  CD lançado em 2004. A linda composição do Chiquinho dos Santos, Mais Que Um Beijo, foi  gravada pelo Ponto de Encontro quando ele fazia parte do grupo e depois ele mesmo regravou em seu trabalho solo.

A música Dá Pra Ver tem uma levada legal, foi gravada pelo Grupo Juventude do Pagode e depois o Sociedade do Samba fez sua versão. Pra encerrar a tríplice gravação de Tendência com Dona Ivone Lara, Beth Carvalho e Marquynhos do Sensação, eu escutei essa musica a primeira vez num LP trilha de uma novela da Globo (Sol de Verão), era a versão da Beth.

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sábado, 9 de maio de 2020

Vamos para o 19º volume das regravações


Chegamos ao penúltimo hein! essa série se arrastará até o vigésimo volume se Deus quiser.  Mas vamos para décimo nono! Já começa com uma presença feminina dupla, com a música Instinto de Mulher com as cantoras Vanda Lu e Yara Rocha. A canção Imagina Amor eu conheci primeiramente na voz do Luciano Bolão do Juventude S/A, mas os grupos Maré Cheia e o Tranza Negra que teve como integrante o Walmir Borges,  também gravaram. Trapaças do Amor nas vozes de Reinaldo e do Grupo Tempero rapazia da baixada santista. 

 O Beijo um lindo pagode que teve versões dos grupos Pérola e Baobá, mas também saiu com outro nome (Na Hora Marcada) com o Grupo da Cor do Pecado.

O Show Vai Começar uma musica que sempre prestei atenção com o Katinguelê e achei uma versão muito bonita com o Grupo Mais Astral. E a Universo de Prazer jamais imaginei que havia outra versão além da clássica do Grupo da Melhor Qualidade com o vocal Cleverson voando, mas tem também uma versão a altura com o grupo Ponto Sem Nó onde o instrumental esta muito bem tocado, o vocal segurou muito bem, a única mudança mínima é o sincopado do refrão, mas quase imperceptível. Outra vez o Tempero aparece com Mina Moleque e achei uma música com o mesmo nome gravada pelo Paulão da Tinga, e ao escutar é o mesmo swing mas com outra letra, um caso bem estranho de plágio de refrão. A música Alucinação do Grupo Incentivo que ganhou um festival com ela, tem também com o Grupo Abadengo, que é também com o vocal do Kambota, o grupo é apadrinhado pelo  Marquinhos do Sensação que participa cantando.

Outra clássica, se fala na música Sempre Acesa se lembra logo do Quinteto em Branco e Preto né, mas o grupo Afirmação do Rio de Janeiro havia gravado também. A agitada Vem Participar foi gravada pelos grupos Motivasamba e Sambaí. Outra pedrada monumental que conhecemos na voz do Marquinhos e Grupo Sensação, mas o pessoal do Grupo Improviso fez sua versão também. E o partido Fraco no Jogo do Amor ou Zé da Cintura tem três versões, com os Grupos Samba nas Coxas, Sensação e Só Delírio. Uma curiosidade sobre esse partido é que antes dele ser gravado a primeira vez com o Samba nas Coxas, eu o conhecia das rodas de samba onde o Juninho do Katiguelê participava na Zona Sul de São Paulo e sempre cantava ela e o partido Fumaça (Dona Maria o Fumaça fez um auê la na praça...).


Clique na capa abaixo e baixe








sexta-feira, 8 de maio de 2020

Chegou o volume 18 das regravações


Mais uma leva de regravações do samba/pagode, muita coisa legal aqui também. Por exemplo a música Paz Enlouquecida que na voz do Marcelinho do Sem Compromisso já é um clássico, foi gravada também pelo Grupo Deixa Clarear.

A faixa Anatomia Perfeita antes de estar no CD do Grupo Relíquia foi gravada numa coletânea de pagode chamada Ginga Total, pelo grupo Deixa Acontecer.

E Ano Luz que ficou linda na voz do Diney com o grupo Toke Divinal, foi gravada pelo cantor Osnir, mas infelizmente o trabalho acabou nem saindo, então essa é exclusiva dos meus arquivos. Chapinha regravou A Comunidade Chora conhecida na voz da Beth carvalho, mas no samba da vela, onde a música nasceu, já rolava.

E o Grupo Beijo na Boca gravou Primeira Estrela, composição de Jorge Aragão, que depois foi sucesso na voz do Grupo Revelação.

E outro exemplo de responsa quando se grava um grande sucesso, a música Desejo (Derê) gravada pelo grupo Pura Sedução na mesma época em que Soweto, mas quem estourou foi o segundo.

Um fato curioso é a música Tentação do compositor Délcio Luiz, gravada em duas coletâneas, Viva Brasil e Pagode 2000 e pelo mesmo Grupo, Fonte da Nova Semente.

A linda Mais Feliz que primeiramente saiu com Marquinho Satã, depois em 2017 Serjão (que foi vocalista do Grupo Nó na Madeira)  gravou e Toninho Geraes (que é o compositor em parceria com Paulinho Rezende) acho se superou nesta.

As vezes regravar é um teste, outras uma homenagem clara, mas nunca deixa de ser um estímulo enorme no caso de um super sucesso. É o caso de No Compasso do Criador, que estourou Katinguelê, chegou a ser interpretada por Emilio Santiago, mas um outro aceitou o desafio, o Quero Bis e fez bonito, super diferente.

Uma música que sempre admirei, Sem Mistérios Nem Fronteiras, que na gravação do Grupo Plena Confiança saiu pelo LP 1º Festival de Pagode do Só Pra  Contrariar. Estranhei quando achei num CD do Grupo União das Raças, mas a música é tão bonita que vale a pena. E tem outras mais...


Abaixo o link apertando na capa











quinta-feira, 16 de abril de 2020

Um doce mel de de musicalidade; Grupo Mel na Boca




O Grupo Mel na Boca é oriundo (da zona Norte???) de São Paulo e foi fundado no final dos anos 80. Tinha em sua formação; Kiko (Surdo), Jorginho Cebion (Percussão), Vino (Bateria e voz), Antonio Pastor (Violão 6/7), Luiz "Mel" Augusto (Cavaco e voz) e Dino (flauta/sax). O primeiro trabalho do grupo foi uma faixa na coletânea Band Brasil 3 em 1991, a música intitulada Ensaio de Escola de Samba (Fernando Baster e Pedrinho da Flor) fez um tremendo sucesso e abriu as portas para o grupo no mundo da música.






Com isso se apresentaram em várias casas de shows em São Paulo dividindo palco com Demônios da Garoa, Fundo de Quintal, Jovelina Perola Negra, Royce do Cavaco, Reinaldo, Pedrinho da Flor, Zeca Pagodinho, Agepe, Roberto Ribeiro e outros. Em 1992 veio o primeiro disco solo, sem título, mas ficou conhecido como “Além de Mim”. Saiu pela gravadora BTB Comunicações e teve produção e arranjos do próprio grupo Mel na Boca, exceto a faixa Além de Mim produzida por Marquinhos Silveira. Nesse disco Antonio Pastor tocou o violão e fez os arranjos, Luiz Augusto cavaco/arranjos de harmonia e Dino tocou flauta e fez os arranjos de teclados. Os músicos convidados foram; Arismar do Espírito Santo no baixo, Balto no surdo, André na bateria, Freddy repique de mão, Luciano no bandolim, Walter Righi acordeom, Mauro nos teclados, Maneco violão tenor, Alaor cuíca, Wilson trombone, Lurdinha e Tainah coral.


Nas composições além dos componentes do grupo Antonio Pastor e Luiz Augusto nomes como Jorge Aragão, Cleber Augusto, Arlindo Cruz, Franco, Carlinhos do cavaco e outros. Destaque para as músicas Além de Mim (Jorge Aragão e Nilton Barros), Recomeçar (Antonio Pastor), O Teu Corpo Sorriu (Arlindo Cruz/Sombra/Franco), Pra Minha Amada (Fernando Baster/Luiz Augusto), Pra Se Juntar a Nós (Carlinhos do Cavaco/Nilson Pinheiro), Sonho Maior (Jorge Aragão/Cleber Augusto), pra falar a verdade todas as faixas são boas!





O grupo já esta consolidado e já havia participado de apresentações em grandes casas de show e programas na televisão, como o Perdidos na Noite, Bolinha, Agnaldo Rayol Show entre outros. Em 1993 eles entram em estúdio para gravar o segundo trabalho, que também saiu sem título mas foi chamado popularmente de Mel na Boca 1994. 

Esse um trabalho com mais investimentos, saiu pelo selo Crescent da gravadora Velas dirigida por Ivan Lins e Victor Martins. Os arranjos foram de Lobão e Prateado. E o time de músicos participantes teve Lobão Ramos nos teclados, Luizinho SP cavaco/banjo, Lua violão de 6/7 e tenor, Rick batera, Gazu repique, Gonzales no surdo, Carica banjo/cavaco, Prateado baixo e coral Grupo Mel na Boca , Monica Salmaso e Márcia Lopes. Do grupo Mel na Boca entraram como músicos Dino na flauta, Kiko no tantã e Jorginho Cebion pandeiro e ganzá.

Nas composições novamente Jorge Aragão e Cleber Augusto, mas também nomes pesados como Sombrinha, Royce do Cavaco, Adilson Victor, Mauro Diniz, Douglas Sampa, Luizinho SP, Carica… Destaques para as músicas; Meigo Olhar (Délcio Luiz), Proposta (Royce/Paulo Onça/Adauto Magalha), Perfil de Samambaia (Jorge Aragão/Carlos Colla), Cadê Você (Cleber Augusto/Djalma Falcãp/Bicudo), Vai por Mim (Sombrinha/Adilson Victor), Vertente da Saudade (Marquinhos S.A.).

Se você escutar bem o trabalho, de ponta a ponta, é outro exemplo em que todas as músicas foram bem arranjadas e interpretadas. Preste atenção na linda construção da resposta do refrão das músicas Perfil de Samambaia e Cadê Você.

Curiosidades: Segundo informações o grupo nem chegou a trabalhar muito esse disco, já que encerrou suas atividades no final de 1995. O vocalista Vino Santana já foi interprete nas escolas de samba Rosas de Ouro e Renascença da Lapa. No partido A Lua e o Samba (Cuca e Paquera), os compositores fizeram uma ponta participando também dos vocais. Uma pena que nesse trabalho os músicos Luiz Augusto e Antonio Pastor não foram aproveitados na gravação em estúdio. Em algumas músicas 
dá até pra reconhecer a voz forte da cantora Mônica Salmaso que fez parte do coral em estúdio.










domingo, 3 de novembro de 2019

Eita que venha o volume 17 das regravações


Opa como é que tá rapaziada! vamos para o volume 17 das regravações de sambas e pagodes!!!
E já começa com um sambão Dia de Festa na voz de Zeca Pagodinho e na voz do compositor da música, Efson que nos deixou em 2014 aos 69 anos.

Depois a gente chega com a pancada Sem Retroceder, também na voz do compositor Carica e da cantora Yara Rocha.

Mar de carinhos passou nas rádios na voz de Reinaldo, mas a marrom, Alcione fez sua bela versão.

A música Meteorologia tem duas versões com os grupos, Luance e Lance da Lua, que na verdade são o mesmo grupo, mas aquele velho problema de domínio e donos de nome... 

Deusa ou Menina na versão original com o Katinguelê e com o compositor da música, Salgadinho ex vocalista, que fez também sua interpretação no seu álbum solo.

O pagode dolente, Meu Jeito já era bem bonita na versão do grupo campineiro Tom Maior, mas o Sensação na voz de Klebão fez um bom trabalho revivendo-a.

A Dona do Meu Amor, você escuta com o grupo Ponto de Encontro e com o Àgua na Boca.

Novamente o grupo Tom Maior aparece com Aborrecida, na versão do grupo Solfejo. A belíssima Supra Sumo do Amor nas vozes de Pique Novo e Klariô ambos do Rio de Janeiro.

Fervor e Sussuros saiu com o grupo Toke Divinal e teve saiu como Amor pra Valer no trabalho de Martinho da Vila. Marcas da Paixão em versões com o grupo Alô Som do sobrinho da Alcione e com o experiente grupo Art Final.

A linda Solidão de Um Poeta de Mauro Diniz teve uma  interpretação bem comovente com Chrigor e também com Reinaldo. ambos arranjos são muito bonitos.

E pra encerrar bem iluminado: Candeeiro de Vovó em quatro versões, Dona Ivone, Zeca Pagodinho, Toque de Prima e Adriana Calcanhoto.


















sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Regravações volume 16 !

Mais um número da nossa coletânea de regravações de pagodes e sambas, dessa vez ...quer dizer mais uma vez coisas interessantes.  Começamos com Meu Recado de composição do mestre Arlindo  Cruz, gravado pelo Katinguelê e até título do segundo LP da rapaziada da zona Sul de São Paulo, mas da zona Norte o grupo Casa Nossa também regravou-a e com desenvoltura (mesmo eu preferindo a crueza/simplicidade da primeira versão). 

Mas outras coisas também pela frente, já que os anos 90 foram sensacionais para o pagode e suas centenas de grupos pelo Brasil, acho que nunca tanta música em português brasileiro ficaram nas paradas quanto esse período.

 Temos duas versões da música Imagem do Ponto de encontro, uma famosa do LP coletânea que os lançaram em 1992, outra mais obscura, pois era uma tentativa de retomada do grupo com outra formação em CD mas não vingou.

Paramos aqui na letra Q...com Quero Colo do compositor Luiz Claudio Picolé muito linda e com o grupo RG Samba de São Paulo bem antes, grupo que era muito respeitado na noite paulistana por suas apresentações ao vivo. E Quem Dera...duas versões bem bacanas, um sucesso estrondoso nos pagodes.

Pra Desabafar eu conhecia só na voz do Reinaldo sucessão nas rodas de samba, mas o grupo Da Cor do Pagode na década de 90 havia gravado.


Coração de Malandro na voz de duas figuras brilhantes da música brasileira, Martinho da Vila e Jair Rodrigues, enquanto um calmo e malemolente o outro alegre extravagantemente.

Lindo Sonho do grande Mario Sérgio em quatro versões, gravado com propriedade pelo Fundo de Quintal, o Grupo Zoa Samba não zoou não!, fez certinho e cantou lindamente sua versão, Marquinhos do Grupo Sensação não decepcionou e interpretou bem ao lado de Sombrinha e Arlindo Cruz. Já a versão do Grupo Samba de Grife achei que ficou muito pra frente, mas enfim é questão de gosto.

O clássico de Luiz Carlos da Vila/Moacyr Luz; Benza Deus por Luiz Carlos da Vila e também na voz do carioca Marcelinho Moreira.

A dolente Papel de Pão que eu nunca havia imaginado ouvir em outra voz que não fosse Jorge Aragão, mas pois é, Carlão Elegante gravou antes, em 1979! uma interpretação com pegada dos anos dourados do rádio e suas serestas da década de 60.

Imaginação é uma das faixas de destaque (porque esse trabalho é muito coeso), de um dos melhores CD de pagode da década de 90, Soweto - Refém do Coração 1997, aqui interpretada pelos próprios com Belo numa fase espetacular e também pelo Grupo Disfarce dos anos 2000, mais uma espécie de homenagem, e bem feita.

Grande Almir Guineto, interpretando a escrachada Mordomia mas eis que a surpresa ao ouvi-la na voz do futebolista Serginho Chulapa que lançou um LP de samba em 1983.

Falamos a pouco do Soweto, que lançou em 1999 outra pedrada, que consolidava de uma vez o grupo no mundo do pagode antes da saída de Belo. Aqui temos o grupo interpretando Momentos e uma versão bem bonita com a cantora Helena Rangel.

E pra finalizar mais duas cantoras, interpretando Momentos de Candura, Solange ex grupo Fora de Série e a estrela Eliana de Lima.

Clique na capinha pra fazer o download.








domingo, 5 de maio de 2019

Regravações numero 15 !

Quinze é um número em que boa parte das garotas gostam de celebrar, a tal festa de 15 Anos, que é muito bonita por sinal. Eu já passei por isso pois sou pai de uma menina linda, mas enfim vamos ter a nossa festa de 15 também aqui. Mas é a décima quinta coletânea só de regravações!

Tem muita coisa legal, coisas que a gente encontra sem querer e coisas que a gente esbarra nas audições diversas.

Uma delas por exemplo Coral de Anjos do Grupo Sensação que saiu no trabalho do compositor da música. Dedé Paraíso. Outro exemplo é a gravação de Adilson Bispo para Amar é Bom do Fundo de Quintal.

A Seu Balancê (Toninho Geraes e Paulinho Resende) sucesso na voz de Zeca Pagodinho e agora na do compositor Toninho Geraes, diz que quando ele mostrou a musica para Zeca ele só disse, essa é a de trabalho, vamos procurar agora as outras.

Jorge Aragão e Roberto Ribeiro tiveram o bom gosto de ambos gravarem a ótima Resto de Esperança. 


Pingente de Bar que eu só conhecia na voz do Grupo Relíquia achei uma versão rara com Dom Marcos. E outro exemplo como o da Maria Rita que se rendeu ao samba e cantou Pra Declarar Minha Saudade assim como o Grupo Da Melhor Qualidade, ambas com alta qualidade lógico.

O Grupo Cultural Samba gravou Saudade no LP do Festival do bar So Pra Contrariar e tempos depois a colocaram em seu CD.

Deixa Fumaça entrar de Martinho da Vila na voz de um artista da nova geração Alexandre Nunes, arranjo bem feito e batucada de primeira.

A música Sensual e Ardente nas vozes de Pedrinho da Flor e Grupo Tempero, uma música que começa normal, mas tem um refrão pra cima poderoso.

Amar é Bom sucesso nas rodas de samba e radiofônico do grupo Fundo de Quintal, aqui cantado também por um dos autores, o saudoso Adalto Magalha que nos deixou em 2016.

Samba de Lili com Luiz Carlos da Vila e Só Preto.... aqui uma mea culpa, coloquei duas versões da mesma música! peço desculpas, as duas saíram cada qual num disco...

E um dos sambas com melodia e letra que mais adoro, E Fez-se a Luz, nas vozes de Fundo de Quintal e da doce Beth Carvalho.

O saudoso Ed e a Tripulação fez sucesso com o pagode A Hora é Essa e o Grupo Graça do Samba regravou-a, musica que eu sempre achei pop e bem feitinha.

Subtração uma musica composta por Sereno nas interpretações de Casa Nossa e Fundo de Quintal, aqui quando se achava que o arranjo do casa Nossa seria imbatível vem o Rildo Hora e Paulão 7 Cordas e me mandam uma coisa maravilhosa de tirar o fôlego.

Pra encerrar Voltar a Paz gravada por Fundo de Quintal, Grupo Exporta Samba e por fim Leandro Lehart tirando todo o sumo melódico e nuances harmônicos que são possíveis graças ao minimalismo arranjo de voz e violão.







sexta-feira, 15 de março de 2019

O negócio tá quente volume 14

Seguindo a tradição; o volume 14 saindo do forno, alguma coisa atual mas, sempre daquele jeito, regravação, versão. Abri mais uma exceção nessa, já que não costumo colocar nenhum artista fora do samba (lê-se MPB) e também as versões ao vivo procuro evitar, mas...Dessa vez a novidade foi a regravação de uma MPB por dois grupos. No caso falo de Bem Que Se Quis nas versões de Grupo Relíquia e Grupo Sedução.

Nessa coletânea por exemplo o Cleverson Luiz se auto regravou(?).... Homem Perfeito nas duas versões em que ele lançou. E o Martinho da Vila fez igual com Muita Luz em 1985 e 2016.

Céu de Pudor em três versões; uma da década  80 (Roberto Ribeiro) uma de 90 (Grupo Samba nas Coxas) e agora uma de 2018 (Pretinho da Serrinha).

A lindíssima Cada Dia é Mais Amor nas vozes de Reinaldo e Diogo Nogueira, com todo respeito ao Diogo mas o arranjo do Reinaldo esta monstro!

Zé Tambozeiro do Candeia regravada pelo Marquinhos de Oswaldo Cruz mas que foi um enorme sucesso com o Grupo Revelação.

E a música Linguagem do Morro em várias versões, cinco! cada qual com sua beleza e detalhe. Bom tem mais, baixe e escute pra curtir.









Depois de tanto tempo voltou hein! regravações 13

Chegando o volume 13 dos sambas e pagodes regravados e marca também a volta de uma pausa que fiz desde novembro de 2018! Muitas regravações e te conto um segredo (que não é segredo pra ninguém) a lista é imensa!!! e cada dia tem mais.

Vou listar alguns destaques aqui desse volume 13 (ô sorte!), como a regravação da música Pura Emoção, gravada pelo Grupo Raça e depois regravada no trabalho solo de Paulinho Carvalho do cavaco que era do próprio Raça.

 E o partido Mulata Beleza do compositor Zé Roberto, que eu curtia nas rodas de samba e nem sabia de quem era, somente que era do Rio de Janeiro. Mas até que Arlindo Cruz gravou no seu ao vivo dividindo os vocais co Dudu Nobre, qual minha surpresa quando vi a "original" na voz do partideiro Denny de Lima (in memorian), mas o grupo Semente também fez sua versão.

A clássica Minta Meu Sonho nas vozes de dois dos maiores expoentes do samba, Zeca Pagodinho e Jorge Aragão. E JuninhoThybau, que é sobrinho do Zeca Pagodinho, regravou a reflexiva Se Eu for Falar de Tristeza, que aliás é de composição do seu pai (Beto Gago) com Zeca.

No encontro de gerações pode citar Ana Costa regravando As Coisas que Mamãe Me ensinou da Leci Brandão e o grupo Da Melhor Qualidade regravando a Gota de Esperança de Zeca Pagodinho, o Zeca esta presente nessa coletânea!

Acho bacana também quando o compositor regrava sua obra que fez sucesso, é o exemplo de Tempo de Aprender sucesso do Grupo Soweto e agora na voz do compositor Chiquinho dos Santos.

Prestem a atenção na S.O.S. interpretada pelo Grupo Tentasamba e também com Leandro Sapucahy, enfim tem mais outras coisas legais.

Clique abaixo e faça o download






sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Criolês dando nó na veia e na orelha



Esse eu escutei de mente aberta, sem ver ou ler resenha nenhuma. Já conhecia o trabalho dele como rapper em outro cd que era diferenciado mas se perdia em meio ao mar de boas letras e produção amadora. Esse novo que tem título de Nó na Orelha faz jus ao nome, inclassificável! O Criolo coloca melodia na voz para cantar rap o que resulta num flow inovador e bom de se ouvir. O rap periférico está lá, as letras e gírias estão lá, mas porém algo inusitado quebra o rumo do ouvinte: bolero? pop? samba? manguebeat? rap? reggae? soul? mpb? é tudo isso! Muito bom quando algo surpreende e quebra rotina de um estilo que muitas vezes já foi considerado interno da U.T.I. (no caso o rap). Criolo fez o que muito músico conceituado que se diz parte da "cena" gostaria de fazer, mas talento quando é nato é dado a poucos e bons, um autoditada das ruas esburacadas do Grajaú, zona Sul de São Paulo. As letras com relances urbanos com respingos de ácido poético em cima de uma produção que de tão profissional é eclética/psicodélica exalando óleo diesel do caos suburbano de sampa. Escutem de coração aberto e mente sã ou tudo isso vice e versa na mesma medida...


                                      


Texto: Marcelo Santos Costa - Créditos do link comunidade rap downloads

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Repost: Exaltações extras para o pagode desse grupo



Um disco para ser lembrado, além de ser bom tem que guardar um pouco de história e memória. E o disco Eterno Amanhecer do grupo Exaltasamba tem um pouco disso. O grupo foi formado em São Bernardo do Campo-SP em meados de 1986. E tocava em várias casas de São Paulo e ABC, tais como Casablanca, Auge Bar, Club House, Viva Brasil, Sambarylove, Contratempos Bar, Só Pra Contrariar, JB Sambar, Andanças Bar, Choppapo e outros. A primeira gravação foi em 1991 na coletânea do Choppapo com a música Deixa Como Está (Juninho/Niltão /Dal). 

Em 1992 lançou seu primeiro trabalho solo  pela gravadora Ritmo Quente/Kaskata´s. Já começa por aí, a Kaskata´s também esta inserida no movimento do “pagode noventista”  e da musica black em São Paulo. E para a época, tudo era descoberta, com os arranjos feitos na raça, no talento e na inspiração. Pessoas simples das periferias compondo, tocando e fazendo suas músicas. E o melhor , criando sem querer um movimento e tendo apoio do público. Mas poucos tem a consciência que foi grande a quantidade de pessoas carentes , principalmente jovens, que tiveram seu primeiro contato com a música através do gênero. Já que nas escolas públicas não há ensino musical. Conheço muito músico bom que começou no pagode ou que pelo menos fez parte por um tempo das bandas de apoio. Só para citar: Bocão, Laércio da Costa, Walmir Borges e Edu Peixe. 

Depois o apoio veio um pouco a contragosto da mídia televisiva e escrita, responsáveis indiretamente pelo rótulo pagode ainda nos anos 80. O país vivia a euforia do plano Real, as gravadoras grandes viram uma mina de ouro e as rádios deram o aval. Até revistas como a Ginga Brasil e Cavaco tinham boas vendagens onde eram publicados matérias sobre os artistas dessa vertente e os acordes das músicas. 

Mas a prova de que o pagode foi algo espontâneo é que, até hoje, há reflexos musicais e uma certa resistência com a formação de novos grupos. O movimento teve seu início na metade dos anos oitenta e a década de noventa como uma espécie de era de ouro. Virou mania e teve seu momento de saturação/transição com a famosa peneira natural, onde ficaram aqueles que realmente tocavam bem ou tinham um bom público. Até mesmo nas rodas de samba se notou a evolução. O que antes era feito com somente com uma caixa acústica, com cavaco e voz, em um certo auge foi feito com violão , cavaco, instrumentos de percussão "microfonados", mesa de inúmeros canais, várias caixas acústicas e outras aparelhagens. Alguns grupos colocavam, até em roda de samba, músicos tocando bateria, contra baixo e teclados, esses apetrechos todos ainda são usados mas somente em shows maiores e em palcos. Hoje uma boa roda de samba tem cavaco, banjo, violão e percussão, mas a herança dos microfones continua...

Voltemos a falar do LP que o blog dimiliduques faz a postagem. Um disco bem legal, gravado no estúdio Cameratti em São Paulo. Soa cru e ao mesmo tempo tem um certo lirismo. A começar pela música título, Eterno Amanhecer, belíssima composição de Péricles, passando pela Luz do Meu Pensar de Cleber Augusto/Djalma Falcão. Tem a bem conhecida Quero Sentir de Novo de Péricles/Juninho (esse último tocava banjo no grupo Katinguelê grupo que tem o irmão do Péricles , o Breno do violão). Por Um Amor Tão Lindo (Lula/Luiz Pintor/Jairo) é também bem romântica numa cadência bem lenta. Sem esquecer as faixas, Bem Súbito (Péricles) e Cartilha do Amor (Royce do Cavaco/Paulo Onça) essa com participação de Royce do Cavaco. Músicas que foram bem executadas nas rádios. Tem dois estilos que foram muito usados nos primeiros trabalhos dos grupos; eram os pout-pourris e os sambas-afoxé (esse último atualmente é raro ver alguém gravar). Chuva Danada/Canavial de Juninho/Salgadinho/Dal/Vicente/Carica é um exemplo de pout-porri e a faixa Angola Nagô (Lula/Luiz Pintor/Jairo) um samba-afoxé. Tem o partido alto Firma Teu Cavalo de Marquinhos Satã/Mario Sergio/Adilson Guedes, enfim, um bom disco.  

No cast de músicos  temos os arranjos de Maestro Jobam que também tocou violão de 6, Luizinho 7 Cordas e Breno no violão de 7 cordas, Brilhantina no cavaco, Mario Testoni Jr. nos teclados, Breno e Pericles no banjo, Fabio Canela no contrabaixo, Toca Martins bateria, Freddy no surdo, Theo na percussão geral, Brucutu nas congas, Mokita, Tortinho e Serginho no pandeiro e Pinha no repique. Note que os componentes do grupo também tinham qualidade e participavam das gravações em estúdio , aqui o coral foi feito pelo grupo Exaltasamba. O grupo nesse primeiro trabalho era formado por  Péricles (violão de 6/7 e vocal),Pinha (repique), Celo (tamborim e vocal), Brilhantina (cavaco), Tortinho (pandeiro e vocal), Theo (bateria) e Marquinhos (tantã e vocal). 

No segundo disco a formação mudou e saíram Tortinho e Celo e teve a entrada de Chrigor no vocal e Izaías no violão em 1994. Em 2001 Marquinhos saiu e em 2002 foi a vez de Chrigor e em 2006 Izaías também deixou o grupo. Thiaguinho assumiu os vocais em 2003 dando um novo pique ao grupo e fazendo-o chegar aos mais jovens. Em 2012 o grupo entrou em recesso e parou de tocar, mas seus componentes continuam envolvidos com o pagode. O Exaltasamba conta em sua discografia com 18 trabalhos e além desse Eterno Amanhecer eu sugiro que escutem Encanto (1994) e Luz do Desejo (1996) esses dois ótimos, mas também vale a pena escutar o Desliga e Vem (1997), Cartão Postal (1998), Mais Uma Vez (2000) e Bons Momentos (2001), da nova fase vale destacar o Ao vivo de 2002, Alegrando a Massa (2003) e Esquema Novo (2005). 

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sábado, 22 de abril de 2017

Marcando um ponto de encontro no pagode

O grupo Ponto de Encontro teve seu embrião no Grupo Miscigenação formado em 1986 em São Paulo capital (foi em 1987 que mudaram de nome). E conforme a repercussão dos pagodes, eles desciam a serra para se apresentar em Santos no Bar Betos Magazine e também no interior. Segundo Valtinho Tato, um dos fundadores do grupo, o nome Ponto de Encontro foi escolhido no Bodegas Bar na Bela Vista onde era um “ponto de encontro” da rapaziada e assim ficou batizado.

Mas em sampa fincaram sua raiz, se apresentando nas casas de shows; Sambaraylove, Bodega´s Bar, Brasileirinho, Clube House, Canoa Quebrada, Botecão/Balancê, Só Pra Contrariar, Bar Avenida, JB Sambar e outros. Locais esses que ficaram para a história e no imaginário do povo do samba e pagode paulista.

Acompanhavam como banda de apoio muitos artistas de renome que vinham na terra da garoa fazer apresentações, tais como Jovelina Perola Negra, Pedrinho da Flor, Dona Ivone Lara, Reinaldo, Sombrinha, Jorge Aragão, Zeca Pagodinho e outros. Naquela época de vacas magras nem sempre os artistas do Rio de Janeiro conseguiam grana para pagar hotel, avião e outras despesas para uma banda inteira, então a melhor maneira era contratar e contar com o talento da rapaziada que já estava por aqui na noitada.

Um dos shows mais lotados que o grupo se apresentou foi no Palmeiras e tocaram no mesmo dia de ... Leandro e Leonardo. Mas fizeram outras apresentações marcantes como em 1989 na quadra da Rosas de Ouro com Biro do Cavaco e Almir Guineto, em 1990 na quadra da Mocidade Alegre com Jovelina e Zeca Pagodinho. Em 1990 no Bodegas Bar com Fundo de Quintal foi muito marcante, já que foi nesse dia que o Fundo batizou o grupo tornando-se padrinhos musicais oficiais. E até numa turnê por Cuba e Caribe o grupo se apresentou na década de 90.

A primeira chance de gravar surgiu em 1991 no LP do grupo Mistura Fina e seus convidados, aliás bem diferente um grupo lançar um disco e dar espaço chamando outros de convidados, nesse caso o cantor João Pedro e o Grupo Ponto de Encontro. A amizade entre eles e a influencia de Jorge Hamilton pesou nessa decisão. No LP a produção foi do Maestro Jobam e o Ponto de Encontro gravou as faixas Toque Divinal (Sereno/Adilson Victor) e Imagem (Marquinho PQD/Adilson Bispo/Chiquinho), essa última cantada lindamente por Valtinho e declamação do poema pelo integrante Benê, a música fez um tremendo sucesso.

Em 1994 o grupo lançou seu trabalho solo pela gravadora Five Star/Chic Show. Um disco muito bem feito com produção de Jorge Cardoso. Na lista de músicos temos muitos talentos, tais como: Mario Testone (teclados), Edmilson Capelupi (violão), Ocimar (baixo) Chiquinho dos Santos (cavaco), Leandro Lehart (banjo), Jorge Gomes (bateria), Gordinho (surdo), Benê (tantanzinho e pandeiro), Valtinho (repique e pandeiro), Marcos Alcides (percussão geral) e por fim Jairo, Neyla e Jorge Cardoso (coral).

O disco é maravilhoso, destaco as músicas Disfarce (Chiquinho dos Santos) – uma dolente de primeira qualidade, Mais Que Um Beijo (Chiquinho dos Santos) – que tem uma boa cadência e chama a atenção pelo início dissonante, Dona do Meu Amor (Leandro Lehart) – que tem um ritmo estilo na levada do agogô no refrão  e o partido alto Roda de Amigos (Chiquinho dos Santos/Claudinho de Oliveira).  Tem também a bela Limites (Chiquinho dos Santos/ Valtinho J) e a faixa Eu e Você (Jorge Cardoso/Lourenço) que tem a participação de Neyla (in memorian) que fazia backing vocal nos shows da Alcione.

Nas várias formações, o grupo teve a passagem de muitos bons músicos: Kiko (ainda no Miscigenação), depois como Ponto de Encontro efetivamente: Primeira formação: Pelé Problema no tantanzinho, Gilson pandeiro, Alemão violão, Ronaldo Luiz no cavaco, Silvinho do reco, Silvio Menudo do tantan e Valtinho repique. Segunda formação: Preá do Pandeiro, Alemão no banjo, Moreira do cavaco, Pelezinho no violão,  Benê no Tantan, Silvinho do reco e Valtinho no repique. Terceira formação; Feijão pandeiro, Alemão do banjo, Benê tantan, Leandro Lehart no violão, Moreirinha no cavaco e Valtinho no repique. Quarta formação; Feijão pandeiro, Alemão do banjo, Tikinho do violão, Chiquinho dos Santos cavaco, Benê tantan e Valtinho repique. Como banda de apoio já passaram na bateria Kinho, Ademir Batera e Rick Batera, nos teclados Serginho, Elias Jó e Claudinho, percussão geral; Gazu, João e Babu, sopros com Denis Christian, o contrabaixo de Lê e violões Pezinho.


O grupo acabou se desfazendo, ainda lançaram de forma independente em 2002 o CD  “Tudo Novo...Contrariando a Regra” que teve a produção de Pezinho mas com pouca repercussão. Da rapaziada, infelizmente Feijão faleceu com um tiro nas costas em 2008 e Moreirinha faleceu em 2016 de infarto, mas deixaram como herança um pagode bem feito e alegre, principalmente em suas memoráveis apresentações ao vivo no bar Sambarylove no bairro do Bixiga em São Paulo.



Ponto de encontro marcado, clique na capa