E aí gente do mundo black?
Firmeza total? Espero que sim! Chega aqui no dimiliduques a coletânea de Rap
Nacional Volume 2. E tem rap gangsta, rap mais leve e umas pauladas estilo bate
cabeça, rap radical na veia.
Como a coletânea anterior eu começo
com outro rap dos manos do Alvos da Lei, na letra de A Gente Se Encontra o grupo faz um rolê pela área (Pedreira zona sul) e cita várias escolas,
times, bairros e manos (eu, Tchelo incluso! Rs). Depois vem a rasteira Coisas de Azar com James D. e Cacau
mandando bem nos vocais, Grupo Rap Sensation, que ainda tinha o B.Boy Nelsinho e
o virtuoso DJ Pôncio.
Do grupo Súcia coloquei a música,
Mentiras, no dia que ouvi no espaço
rap esse refrão eu pirei “só vejo ossos, só vejo ossos, só vejo ossos nos destroços, só vejo ossos”. Os Doctors Mc’s da zona leste mandaram muito
bem nesse bate cabeça, Agora a Casa Cai. Falando
nisso o SP Funk também nessa mesma linha lançou Enxame, um coletivo de manos na participação.
Voltando a old school nacional,
temos MT Bronks num sampler bem conhecido nos bailes, ele leva Mundo Podre e Alucinante. O grupo Zona
Proibida era muito louco, a levada do Jason era na mesma linhagem do rapper Sombra do
SNJ, tocou bem o rap O Caminho das Pedras,
entrou até na trilha do filme O
Bicho de Sete Cabeças.
Do RPW coloquei uma vinheta em
homenagem aos DJs, Paulformance mostra
o DJ Paul arregaçando nas montagens e scratchs.
Tá foda, só paulada!, Potencial 3 e seu hit Mano de Fé, os salões até balançavam quando a galera abria a roda
de break.
De Brasília, Câmbio Negro foi um dos grupos linha de frente do rap
nacional, Diário de Um Feto, tem letra
surreal e instrumental feito por uma banda, sonoridade nota 10. O Pavilhão 9,
foi corajoso ao assumir a mistura rock/rap, mas deu tão certo que conseguiu fãs
de ambos os lados, prova disso é a participação nervosa de João Gordo dos Ratos
de Porão na musica Chacina.
Outro grupo que mandava super bem,
Filosofia de Rua, vocal/refrão bem construídos e cantados com vontade em Jurados de Morte. O 1º Cd do SP Funk era
tão bom, que para escolher as melhores foi complicado, segue mais uma vai, Fúria de Titãs, primeiro rap que ouvi
meu filho cantar e gostar.
O Rota de Colisão sempre teve seu
espaço entre os manos do rap e deixaram sua marca, do 2º CD de 2006, entrou a música Vai Vagabundo. Agora uma da “nova escola”,
Função RHK e seu vocal sinistro, que as vezes desafina, mas tem toda uma
maneira sua de cantar, a música Silêncio
da Madrugada, entrou no ótimo documentário Pixo.
Pavilhão 9 de novo! Fazer o quê,
quando o “rap é du bom” não consigo deixar de fora, do CD Procurados Vivos ou Mortos,
aliado Ro$$i arrebentando na bem elaborada letra de Vietnã
e depois de quebra na cabulosa Luto, sampler
da banda Mandrill também usado por nada menos que o Public Enemy. Eu falei em nova escola? E o Criolo? O
mano tá na correria a milianos, mas nesse trabalho intitulado Nó na Orelha ele
se sobressaiu, bem produzido e com ideias inovadoras, escute Grajauex e pire no som.
Clique na capa e pire geral
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