Quem já ouviu termo lembrança afetiva? Pois então falarei de
uma agora. O LP Greatest Hits dos Manhattans.
O grupo foi formado em 1964 na cidade de Nova Jersey. Na formação tinham
Winnie Lovett, Kenny Kelly, Ernest Bivens, Richard Taylor e George Smith (falecido em 1970 e substituído
por Gerald Alston). O nome provém de uma
bebida famosa na época a Manhatans que era whisk, vermute e bitters. O sonho do grupo era fazer sucesso e assim
atravessou rio Hudson para Manhatan e de lá para o mundo. E o interessante era
que o grupo apostou nas baladas romântica numa época em que essa não era a
tendência musical em voga.
Era o disco meio que obrigatório
para a maioria dos Disc Jockeys. Como dar um baile sem rolar Kiss and Say Good
Bye ou Shinning Star? Nas rádios e nos programas blacks como os das equipes
Zimbabwe, Black Mad e Chic Show rolava direto na seleção de lentas.
Lembro que eu passava na rua em
que morava na periferia sul de sampa, ainda de terra, e de algumas casas saia o som dos The Manhattans.
Principalmente da casa da saudosa Dona Delita, na casa do Val Negão, do DJ
Lili, na casa da mãe do Reni e até lá em casa. E esse Greatest Hits lançado em 1980
pela gravadora CBS é muito bem escolhido. Um repertório que passa pelas
clássicas até outras menos badaladas mas que são muito bonitas. Não tem muito o
que falar de um disco assim, para quem gosta de R&B e melodias é deixar
cair na agulha (ou no laser) e curtir.
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