Tim Maia 1972, Disco essencial
para quem gosta do Tim Maia, fácil de se encontrar na net, mas enfim como estou
colocando meu gosto eclético/musical no blog dimiliduques a dose se repete aqui
também. Sebastião Rodrigues Maia nasceu no Rio de Janeiro em 28 de Setembro
1942 e faleceu em Niterói no dia 15 de Março de 1998.
Esse tinha o dom musical
mesmo, para cantar e tocar. Se inspirava nos artistas americanos e chegou a passar
uma temporada nos EUA. De onde foi deportado por uso de entorpecentes. Lá viveu
como lavador de pratos e até babá. Mas
enfim a carreira de Tim decolou no Brasil a partir do seu primeiro LP solo de
1970. Aliás em minha opinião esses álbuns do Tim Maia são muito inspirados e merecem ser escutados são eles; os sem títulos de 1970,1971,1972, 1973, os dois volumes de Tim Maia Racional de 1975/76 e o de 1978 (Disco Club).
O blog dimiliduques traz o terceiro da carreira dele, que saiu pela
Polydor em 1972, onde a pulsação soul dá o ritmo misturado com baião e blues.
Os arranjos foram do paraibano e grande pistonista Waldir Arouca Barros.
De voz forte, assim como sua personalidade.
Fez amigos e inimigos na noite. Mas o grande legado de dom Maia são suas
composições e gravações. Sua vida é marcada por várias e várias histórias,
muitas quais estão na biografia Vale
Tudo lançada pelo amigo e jornalista Nelson Motta .
Desse disco em especial tenho
muito carinho e não canso de escutar as músicas Idade, Canário do Reino, There are the songs, Razão de Sambar. Mas tem
também as baladas, que aqui são de uma sensibilidade e musicalidade acima da
média. Tente não se emocionar com O Que
Me Importa, com a voz quase sussurrando e um piano melancólico fazendo o
contratempo.
E a voz quase chorosa em Lamento,
intercaladas pelas backing vocals, arrepia. Sem esquecer da canção Sofre cheia de sons de órgãos e
interpretação divina. Na música Pelo Amor
de Deus, Tim Maia não canta, ele suplica, implora, vive a música por
inteiro.
Clique que vale muito
Nenhum comentário:
Postar um comentário