A cantora paulista Eliana Maria de Lima nasceu em 19 de Setembro de 1961 no bairro do Tatuapé
em São Paulo. Começou sua carreira
interpretando sambas enredo nas escolas paulistanas. Primeiramente frequentando
a roda de samba da Cabeções da Vila Prudente pelos idos de 1979 e depois já no
começo da década de 1980 como puxadora da escola de samba Príncipe Negro da
Cidade Tiradentes. Ela conseguiu se
firmar no meio do carnaval de São Paulo e acabou passando por outras
agremiações também como cantora de samba enredo. Eliana de Lima foi interprete,
por exemplo, da Mocidade Alegre, Leandro de Itaquera, Nenê da Vila Matilde,
Unidos do Peruche e outras.
Seu primeiro disco solo foi lançado no final de 1986 pela Gel/Continental e se
chamou Fogueira de Não Se Apagar. E é esse o disco que blog dimiliduques coloca
pra vocês. Não foi um disco de fato estrondoso, porque realmente o sucesso veio com a gravação do
álbum Fala de Amor de 1991 pelo selo JWC que tinha as músicas, Apenas Matriz e
Desejo de Amar , a famosa “undererê”. Mas o “Fogueira” foi a estreia de Eliana
de Lima como cantora solo, por isso vale o registro.
Com produção de Jairo Pires e
Totonho e arranjos de Ivan Paulo. O disco tem composições de Jorge Aragão,
Talismã, Aldir Blanc, Mestre Lagrila e outros.
E o time de músicos também foi de respeito; Gordinho no surdo,
Marçalzinho no ganzá, Pirulito no tamborim, Geraldo Bongô na tumbadora, Claumir
Jorge no pandeiro, Ubirany no repique e Wilson das Neves na batera. E teve
também três cavaquinhistas; Carlinhos do cavaco, Toninho e Neco. No violão,
Rafael 7 cordas , no baixo, Aldo; trombone de Roberto Marques; flauta de Franklin; teclados de Sergio Carvalho e a participação
luxuosa no acordeon de Sivuca. E o coral
certeiro de Dinorah, Zenilda, Eurídice, Zélia, Silvia Nara, Stênio, Copacabana
e Elson.
Nas décadas de 80/90 Eliana de
Lima foi figurinha carimbada nos programas de televisão e nas estações de
rádio, com sua forte voz no pagode romântico. Ao lado de grandes sambistas como
Alcione e Beth Carvalho, Eliana fincou seu nome. No início da década de 90 foi
batizada como a Rainha do Pagode pelo programa Band Brasil. Foi indicada em
1995 ao Troféu Imprensa de melhor cantora e ao prêmio Sharp de música. Nos seus
mais de 35 anos de carreira lançou 13 trabalhos solos, além de inúmeras
participações em coletâneas. Tocou pelo Brasil afora e chegou a marca de mais
de 2 milhões de discos vendidos em toda a carreira. Eliana de Lima ainda mantém sua carreira de
cantora e continua se apresentando nos palcos da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário