quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

O swing e seus mestres



Vamos ao terceiro (e último) volume do Mestres do Swing, o blog dimiliduques fez essa coletânea colocando uma mescla de cantores raros com nomes consagrados. E hoje temos muita gente boa e assim como fiz em outro volume tive que abrir exceções e coloquei não só cantores, já que a Banda Black Rio entrou na parada. Só para citar alguns, temos o exótico  Edy Star , os conhecidos Dudu França e Serginho Meriti, os quase desconhecidos San Rodrigues, Guilherme Lamounier e outras caras swingueiras. O importante é o balanço dos arranjos da época (anos 70/80 principalmente). Viaje na criativa poesia das letras, as vezes piegas, as vezes direta. Tudo feito com muito swing, inspiração  e transpiração. Só uma observação, tem a faixa do cantor Mãozinha, mas não achei foto dele em nenhum canto! quem tiver me envia!

Veja também os volume 1 e volume 2 

Nas fotos no sentido horário: Banda Black Rio, Dhema, Dudu França, Edy Star, Serginho Meriti, Toni Bizarro, San Rodrigues, Robson Jorge, Paulão da Tinga, Miguel de Deus, Laerty, Hyldon, Guilherme Lamounier – no centro Tony e Frankie.




  http://www28.zippyshare.com/v/F0fyP2LT/file.html


quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Samba Som Sete o conjunto do samba





O Grupo Samba Som Sete é oriundo do Rio de Janeiro, da Escola de Samba Unidos de São Carlos, hoje GRES Estácio de Sá e tem mais de 35 anos de carreira. Na década de 70 fundou a “ CASA DE BAMBA”, de onde surgiram Martinho da Vila, Alcione, Neguinho da Beija-Flor entre outros. Em decorrência dessas reuniões surgiu o primeiro disco solo do Samba Som Sete “O Trambiqueiro”. Na sequência vieram: Grupo Favela (Gravadora Skipp); Transsamba (Gravadora Skipp); Abrindo Espaço (RCA); Turma de Pagode (Polygram); Um Toque à Mais (3M); O Paraibano (T.P.M.) e Bola do Pé (Polygram).

Foi um grupo que teve como marca registrada ser o "acompanhamento" de mestres do samba como: Ismael Silva,  Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Almir Guineto, Martinho da Vila e outros. O grupo Samba Som Sete foi um dos primeiros, com Martinho da Vila, sob organização de Tereza Aragão à lançar as rodas de samba em teatros, iniciando no Teatro Opinião. Mais tarde, no Casa Grande levado por Sérgio Cabral, Teatro João Caetano (por Ricardo Albin), Teatro Nacional de Comédia e Teatro Miguel Lemos. 

Participaram de um dos primeiros Lps de Martinho da Vila (Tendinha/1978) com produção de Rildo Hora. Substituindo os pesados arranjos harmônicos e vocais requintados, por ritmistas e cordas, sempre tradicionais em suas apresentações.  Quem também voltou a fazer parte desta família são os grandes músicos Beloba (Percussão de Beth Carvalho) e Paulinho Galeto (Cavaco do Zeca Pagodinho).

O disco que o blog dimiliduques coloca é o de 1987, intitulado Um Toque A Mais e saiu pela gravadora 3m. Tem em seu repertório músicas de composição de Ratinho, Arlindo Cruz, Sereno (Fundo de Quintal) ,Franco, Cesar Veneno,  Adalta Magalha, Almir Guineto, Marquinhos Satan, Martinho da Vila, Luiz Carlos da Vila entre outros.  Do LP as que eu destaco são as faixas Quando a Galinha Criar Dente, Meu Cantar e Galho na Cabeça.

APRESENTAÇÕES EM RÁDIO E TV

Gravação da Trilha Sonora da Novela “GUERRA SEM FIM” da Rede Manchete com participação direta com os atores e músicos e também participação direta no BOTEQUIM DA MACHETE tendo como apresentador Jorge Aragão durante o carnaval da Marquês de Sapucaí.

Apresentaram-se em grandes programas como: Chacrinha, Globo de Ouro, Alerta Geral (Alcione), Fantástico, Trapalhões (Rede Globo), Mexe Brasil, Clube dos Artistas com Airton & Lolita Rodrigues e Flávio Cavalcante (TV Tupi), Essa é Sua Vida com J. Silvestre, Almoço com as Estrelas com Aertom Perlingeiro e Jorge Perlingeiro, alem de várias parcerias com Sergio Cabral (pai e filho) e Fernando Faro. No “ PROJETO PIXINGUINHA” tiveram a honra de acompanhar Martinho da Vila, Rildo Hora e Manoel da Conceição ”Mão de Vaca”.


 Ultima Formação:

BETÃO: Surdo, Agogô e Voz. 
MANGUEIRINHA: Percussão em Geral
DUDA: Banjo e Voz 
PARAGUAÇU: Pandeiro e Voz
LUIZINHO: Baixo e Violão
GALETO: Cavaco e Voz 
BELOBA: Percussão em Geral


texto adaptado do site riobrasilnet/eventos


Clique na capa e sambe ao som, sete vezes ou mais

http://www.mediafire.com/download/xqc938sc0m61kdq/Samba+Som+Sete+-+1987+-+Um+Toque+a+Mais+Tchelo.rar



quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Sertanejo de raiz também é bom e dimiliduques

Hoje eu peço licença aos frequentadores do blog para colocar uma postagem um tanto fora de sintonia com alguns gostos musicais. Mas é uma singela homenagem ao meu querido pai Sr. Enésio, que é um cara que sempre me apoiou, deu educação e me ensinou muita coisa, graças a Deus até hoje me ajuda e esta ao meu lado, te amo paizão!.

Mas vamos ao post, meu pai é um cara que veio da Bahia ainda jovem, seus 19 / 20 anos, na década de 70. Trabalhou na construção civil, mas logo virou motorista, profissão que exerceu em que se aposentou. E me lembro muito das reuniões que ele fazia no bar do Seu Chico ou em casa, na casa da Tia Faustina,  com meus tios e seus amigos. Tio Moringa, Beni, Hermes, Crispim, Diva, João Viola,  Tonho, Vicentão, Zé do brejo, Dedé, Zinho, Messias, Cródi, Zé do chapéu, Gibaldo, Fran, Tião da Vera, João barbinha, João Toledo e outros mais.

O clima era festivo e a moda de viola e sertanejo de raiz eram a trilha musical. Além das violas caipiras, tinha o violão, a sanfona e o triângulo, para improvisar outros instrumentos, eram usadas duas colheres, garrafas e pratos. E a cantoria adentrava a madrugada, muita conversa, causos, piadas, tudo isso regado a cachacinha e tira gostos como , torresmos, linguiças e uma vez até um cozido de tatu rolou. Tempos bons, onde eu meus primos Jhonny e Dé cantávamos a música Homem de Pedra do Trio Parada Dura.

Vai aqui uma pequena crítica, as novas duplas sertanejas, não cantam “sertanejo” e sim um pop music com pequeníssimas influências na verdadeira música caipira. Entraram as guitarras no lugar das violas, entraram em demasia baixo, bateria, teclados, super produção e a coisa degringolou. As vezes não é culpa dos artistas, pois muitos deles sabem e conhecem o sertanejo de raiz. A culpa é do sistema e da indústria de entretenimento que exige além do conteúdo, o show pirotécnico e de palco em questão.

 Obvio que é difícil pensar atualmente uma dupla só com violas cantando para uma multidão. Mas acho que deveriam respeitar e em pelo menos duas musicas do show trazer isso de volta. Mas é uma opinião pessoal, enfrentar o show business não é pra qualquer um, tanto é que rotularam como “Sertanejo Universitário”. O Daniel ainda fez três cds com regravações de clássicos da musica sertaneja chamado Meu Reino Encantado, um trabalho bem legal, mas parou por aí e voltou a ser um cantor romântico. Sem falar nas duplas femininas como Irmãs Barbosa, As Marcianas, Irmãs Galvão, Irmãs Franco que hoje é difícil de se ver essa formação.

Por isso me senti na obrigação de fazer essa homenagem não só ao meu pai, mas meus tios Crispim, Hermes, Véio e a todos aqueles que gostam de sertanejo de raiz. Eu não gostava muito de música sertaneja, mas aprendi a respeitar, hoje entendo que tinha muita coisa boa nos vinis do meu pai. Coisas como Duo Glacial, Iridio e Irineu, Milionário e José Rico, Chitãozinho e Xororó, Tonico e Tinoco, , Pena Branca e Xavantinho, Duduca e Dalvan... isso pra mim tem um gostinho de infância, de família unida.

Eta link bão! clique na capa








sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Trillha sonora do filme The Hurricane



Uma vez assistindo o filme The Hurricane - O Furacão, que tem o talentoso Denzel Washington no papel principal, fiquei empolgado com a chamada soundtrack / trilha sonora. Saiu pela gravadora MCA Records, tinha jazz, rap e outros estilos, alguns datados das décadas de 60/70/80 e até 90. Eu fiquei maluco quando ouvi na trilha a música The Revolution Will Not Be Televised de Gill Scott-Heron, com aquele contrabaixo peculiar. Aliás com esse compasso de baixo vi o DJ Jamal fazendo um instrumental para o grupo de rap Alvos da Lei (acabou não saindo, mas estava bem louco). Mas enfim, era final dos anos 90 e fui atrás da trilha, não a achava em lugar nenhum, internet, sebos, lojas on line... Muito estranho, mas acabei deixando de lado, mas em minha mente ainda pulsava aquela vontade de conseguir um dia essa trilha sonora. Até que em 2006 encontrei um link na web e baixei, muito bom!, só pra citar tem Ray Charles, Bob Dylan, Black Star, Etta James e outros. Ah e o filme também é muito bom...fala da injusta acusação sofrida por um negro lutador de boxe, Rubin “Hurricane” Carter. Ele estava na cena do crime quando três pessoas são assassinadas em um bar em New Jersey, condenado a prisão perpétua lança na cadeia um livro contando o ocorrido e um adolescente negro do Brooklyn e três ativistas canadenses decidem retomar o caso para provar sua inocência. 

Dê um "clinch" na capa

https://www.mediafire.com/?oof9ggk92ufn5p8

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

(Re)quebrando tudo na coletânea de Break Music



O Break como dança começou no final dos anos 70, principalmente na cidade de New York nos EUA.  Datam de 1978 as primeiras Crews (turmas) de dançarinos (mais conhecidos como B. Boys e B. Girls).  Ele também é um dos quatro elementos que formam o Hip-Hop juntamente com o Graffiti, DJ e MC.   

A dança no início servia como protesto, pois na época acontecia a guerra do Vietnã e teatralmente imitava a maneira dos soldados cambaleando. É até irônico, mas causa reflexão imaginar um moinho de vento como símbolo de um helicóptero, um passo que imita um soldado sem a perna depois de pisar numa mina ou um requebro que pode ser lido como um soldado sendo cravado de balas. Depois o break pegou elementos do cinema e tecnologia, como por exemplo imitação de robôs e androides. O Afrika Bambaata para amenizar as guerras de gangues por disputas de território contribuiu ao fazer uma batalha (Block Parties) de dança ao invés de tiroteio e com isso a violência foi atenuada nos guetos americanos. 

No Brasil o primeiro dos quatro elementos a se destacar por aqui foi o breakdance. Por influência principalmente do filme Beat Street de 1984 do diretor Sidney Portier, que falava do break como um estilo de vida e trazia no elenco representantes da crew New York Breakers. Outros filmes e outras crews também fizeram parte da cena como Rock Steady Crew, os Dynamic Rockers e os filmes Flashdance e Breakin.


O break acabou virando moda por aqui e era frequente as apresentações de grupos de dançarinos nos programas do Bolinha, Show de Calouros, Perdidos na Noite, Viva a Noite e até no programa do Bozo. Nessa época um grupo musical fez sucesso com a breakmusic, o Black Juniors e a música Mas Que Linda Estás.


Os apreciadores do Hip-Hop no Brasil primeiramente começaram em São Paulo na metade dos anos 80. Um dos locais considerados como a Meca do movimento é o Largo São Bento, localizado próximo ao metrô no centro da cidade. Ali surgiu o primeiro embrião do que se tornaria rappers e b.boys. Um dos frequentadores mais conhecidos é Nelson Triunfo que foi um dos pioneiros do projeto da Casa de Hip-Hop em Diadema, mas pela São Bento já passaram Thaíde, Racionais MC´s, MC Jack e muitos outros. O blog dimiliduques fez uma coletânea com algumas músicas internacionais de break dos anos 80, prestem atenção nas instrumentais abusando dos recursos eletrônicos da época.

No moinho de vento ou no robozinho clique na capa e dance!


https://www.mediafire.com/?uxo8xdtuy0p82er
                                     

                                 Set List