segunda-feira, 25 de maio de 2015

Clave de Azes pagode campineiro, paulista na área



O Grupo Clave de Azes surgiu em Campinas-SP pelos lados dos bairros Vila Teixeira e Jardim Eulina, em agosto de 1990. Encabeçado pelo cavaquinhista, compositor e vocalista Markinhos Sgt, pelo pandeirista Dólar, o tantan Charutinho e o batera Fumaça. O nome do grupo surgiu da inversão de Azes da Clave, na época um filme fazia muito sucesso que era Ases Indomáveis, então resolveram colocar Clave de Azes. 

E o engraçado é que a voz do Markinhos não é o que se pode dizer de um vozeirão, tinha um timbre diferente de tudo até então na época, meio anasalado, que alcançava bons agudos/graves e bem afinado. Mas recaio em aquilo que já comentei em outras postagens, a tal da identidade, com seu modo de cantar ele conseguiu imprimir o seu jeito nas canções, isso foi e é essencial.

Eles gravaram a primeira vez no festival que tinha apoio da 105 FM, em meio a mais de duzentos grupos inscritos eles ficaram entre o dez melhores. Que tiveram como prêmio a gravação de uma faixa na coletânea Samba Bom Demais, saiu pela gravadora Kaskata’s Records em 1993. A música era a Condor, foi um sucesso, até hoje é muito tocada nas festas e rodas de pagode. 

Em 1994 o grupo gravou seu trabalho solo pela gravadora Chic Show Five Star, intitulado Vôo dos Pássaros.  Alias esse tema das aves é muito recorrente nas composições de Marquinhos Sgt, a exemplo de Condor (Markinho Sgt), Albatroz e Colibri, ele mesmo um dia explicou  que a simbologia disso é a liberdade, essencial a todas as pessoas.

Destaque para as faixas Colibri (Markinhos Sgt), Paixão (Markinhos Sgt, Charutinho, Osni), Sonhar (Markinhos Sgt, Charutinho, Mingo), Lápis de Cor (Papacaça, Salgadinho) e Garoa Marcante (Markinhos Sgt). 

O trabalho foi arranjado por Prateado e Lobão Ramos. E além dos componentes do prórpio grupo, teve a participação dos músicos em estúdio, como Lua (violão), Tuta (surdo), Prateado (baixo), Lobão (teclados) e Mônica, Marcia (coral).
O Clave de Azes ainda faz algumas apresentações esporádicas, na turnê 2013/2014 a formação contava com Markinhos Sgt (cavaco/voz), Borão (tantan), Paulinho Tranka (percussão), Pampa (banjo) e Odair Roncatto (pandeiro).

Clique na capa e voe como os pássaros



 
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sexta-feira, 22 de maio de 2015

É mesmo da melhor qualidade



O grupo Da Melhor Qualidade foi formado em 1992 na cidade de Santos-SP , mais precisamente pelos lados de São Vicente (mesmo bairro de Sombrinha). No começo era uma reunião informal de amigos para tocarem sambas de ícones que gostavam como; Martinho da Vila, Beth Carvalho, João Nogueira, Zeca Pagodinho, Fundo de Quintal.  Essas rodas de samba aconteciam nas casas de familiares, amigos, na barraca do Luizão da Timba na praia Itararé. Daí para apresentações mais formais em casas noturnas foi um pulo. E o nome de batismo do grupo se deu justamente pelo fato da música Da Melhor Qualidade (Arlindo Cruz/Almir Guineto) da Beth Carvalho ser uma das mais tocadas pela rapaziada. Alias tempos depois Beth Carvalho tornou-se madrinha do grupo. 

Gravaram o primeiro trabalho em 1997 pela gravadora independente Inter Movies,  intitulado como Da Melhor Qualidade com produção de Prateado. A música Paixão Fatal foi bem tocada nas rádios da baixada santista em São Paulo.

O blog dimiliduques põe o trabalho que saiu em 1999 e que abriu as portas do grupo para a capital. Intitulado, Universo de Prazer, teve produção de Milton Manhães e a gravadora foi a Atração Fonográfica.  Além da faixa título Universo de Prazer (Marcos Paiva/Julinho), destaque para:  Sonho de Amor (Edu/Tom/Adeilton Dias/Cleverson), A Vida Traz Um Novo Amor (Alexandre Cortez/Edu/Xuxo/Jorge Sargento), Avalanche de Paixão (Almir Guineto/Celso Leão), os partidos; Hoje Tem Samba (composição e participação de Arlindo Cruz e Sombrinha) e Eu Pedi a Deus (Xuxo/Edu/Jorge Sargento) e ainda a regravação de Mas Quem Disse Que Eu Te Esqueço (Yvone Lara/Hermínio Belo de Carvalho).

Umas das formações que ficaram marcadas, contou com Cleverson (vocal), Edu (banjo), Maninho (cavaco) , Cola (pandeiro), Alexandre Cortez (violão/teclados), Ricardo (baixo), Leonardo (tantan/repique) e Marcelo Yog (bateria).

Lançaram ainda os trabalhos; Quando o Samba Incendeia pela Abril Music em 2001. Em 2002 também pela Abril Music o aclamado Quando o Samba é Samba indicado ao Prêmio Tim de música. E em 2007 saiu o Ao Vivo pela gravadora Atração, produzido por Luizinho 7 Cordas e com participações de Marquinhos (Sensação), Liomar (Pique Novo) , Marcio (Art Popular) e Dudu Nobre.

Clique na capa e entre nesse universo de prazer :)


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quarta-feira, 20 de maio de 2015

De uma homenagem nasceu um sucesso



Esse é de tirar o chapéu, Silvio Mariano dos Santos ou simplesmente Biro do Cavaco!. Falamos um pouco dele aqui nesse post (clique).  Mas o dimiliduques tinha que postar esse clássico do pagode paulista. Nada mais nada menos que o primeiro LP dele. E vinha ainda com a inscrição “e Grupo Destak”. Nesse LP gravado em 1989 pela gravadora Panela Discos, tem um dos pagodes mais cantados de todos os tempos, Jéssica. Essa música foi composta por  Tatá ainda no leito do hospital, para sua irmã que acabara de nascer, infelizmente ele  faleceu em 1987 num acidente de automóvel. Alias a musica foi gravada também por Bebeto em 1991. 

Diz-me aí, quantas Jéssicas você conhece? e dessas, pergunte a elas, quantas vezes já escutaram alguém cantarolar “ o nome dela é Jéssica, eu já falei pra você, é a coisa mais linda que Deus pode fazer...”.  E o próprio Biro conta umas histórias que sempre interpelam ele nos shows pra contar que a filha /sobrinha etc...foi batizada assim por conta da música, e até no Japão!  Clássico é clássico né, mas essa bolacha guarda entre suas faixas outras pérolas. Como a canção Pela Razão de autoria do eterno amigo do Biro ; Adilson Caveira em parceria com Zé Carlinhos do Arte Final e Cebola, essa tem Jorge Aragão e Biro num dueto de arrasar. Outra que é muito bacana é faixa título do LP,  Trocando Olhares (Tatá), pegada monstra de cavaco e a ótima é Ninguém Vai (Tatá). O LP traz também uma versão playback (que não é muito comum) de Jéssica, prenunciando o sucesso que iria fazer(?). 

Na ficha técnica temos;  Zeca (arranjos de metais), Rick Lobisomem (bateria), Gordinho (surdo/tamborim), João Bosco (teclado), Edmilson Capelupi ( arranjos e violão de 7), Dárcio (baixo), Mauro Diniz (cavaco na faixa Mundo Melhor e tamborim), Gerson (flauta e sax), Silas (trombone), Martinez (trompete), Miltinho(bandolim), Biro do cavaco (cavaquinho), Telma Tavares, Eveline, Lolo, Céia, Biro e Mauro Diniz (coro).

Clique na capa e baixe 


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quinta-feira, 14 de maio de 2015

Coletânea Loves Tchelo I

Hoje acordei ouvindo melodias! daí fiz essa coletânea da sequência exata que escutei, só pra registrar e pra relaxar.   Sem muito texto hoje....só o silêncio quebrado pelas melôs... clique na capa e baixe

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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Djalma Pires o eterno intérprete de samba de ninar



Djalma Pires esteve a muito tempo envolvido com o samba, foi um daqueles artistas pouco falados pelo público geral, mas era bem considerado no mundo do samba. Sua fase áurea pode ser considerada o final dos anos 60 até meados de 70.  Foi interprete e compositor (em parceria com Belo Xis e Jorge Silva) de um dos sambas mais queridos e lembrados, o poético e sentimental  Samba de Ninar.  

Samba esse que saiu em 1986 pela gravadora Chantecler num single “disco mix” (compacto, só que maior). Depois saiu em 1991 na coletânea Band Brasil 3, da Band Fm do famoso programa de samba e pagode, Band Brasil. Mas Djalma também teve outras músicas bem repercutidas como; Samba Sem Viola , Greve de Amor e Perdido Na Madrugada (essa última sampleada pelo grupo de rap Pollo). 

Foi interprete e compositor das escolas de samba Renascença da Lapa, Unidos do Peruche e Acadêmicos do Tucuruvi. Pena não constar muita coisa sobre sua vida e obra na internet, merecia um pouco mais de divulgação sobre sua história. Sua voz era bem forte e afinada, com um timbre parecido com o do saudoso cantor Jair Rodrigues.

O dimiliduques põe a disposição uma coletânea  Grandes Sucesso Djalma Pires, que saiu em CD em 2001 pela Paradoxx Music. Que reúne alguns dos seus sambas mais conhecidos, foi relançado tempos depois com o título Coleção Música Popular Brasileira Djalma Pires Grandes Sucessos, pela gravadora Rhythm & Blues. 

Pesquisei um pouco e o que achei de outros trabalhos dele lançados, foram compactos: Três Horas da Manhã/Menina Rosa (Beverly/1969), O Samba É Djalma Pires - Corre e Gira/O Galo Cantou  (Beverly/1969), Segura na Cintura Dela/ De Casa ao Trabalho, Do Trabalho Para Casa (RGE/1971) , Samba Sem Viola/ 100% Brasileiro (Beverly/1970), Obsessão/Jarro DÁgua  (RGE/1973), Perdido na Madrugada/Estória de Amor (RGE /1974), É Amor Deixa Doer/Não Há/Samba Pra Chorar/Barraco vazio (RGE/1975),  Sufôco/O Troco (Philadelphia Int. Records/1978), Meu Oxalá/Feitiço da Manga  (Tapecar/?), Exaltação aos Seresteiros/Vou Prosseguir (Tapecar/?),  Samba de Ninar/Pisa Nesse Chão Com Força (versão discomix/Continental/1986).  

Em coletâneas:  Pan Am Presents Royal Carnival Of Brazil Flamboyan Hotel  (Augusta/1972) com a música É Hora da Minha Zabumba Tocar e Doce Namorada, Biggest Brazilian Carnival Hits - Carnaval 73 - (Augusta/1972)  *tratam-se da mesma produção com capas diferentes. Coletânea  Parada Nacional do Sucesso (Som Livre/1974) com Perdido na Madrugada, , Bom de Samba (Continental/1983) com a faixa Canção Pra Ninar Gente Triste, Samba Que Te Quero Sempre (Som Livre/1991) com Perdido na Madrugada, O Melhor do Só Pra Contrariar (JWC/1991) com Meu Simples Balanço  e Band Brasil 3 (RGE/1991) com Samba de Ninar.
   
E LPs: O Samba É Djalma Pires (Beverly/1969), Sucesso Tranquilo (RGE/1971), Os Sucessos de Djalma Pires (AMC/Beverly/1971), O Tempo Passa, O Samba Fica (Discos RGE/1973), Djalma Pires (Chantecler/1978),  Djalma Pires (Chantecler/1979) e Greve de Amor (JWC/1991). 

Novamente bato na tecla que infelizmente muito pouco se tem a respeito da sua vida artística e pessoal na internet, perguntas que ficam no ar como por exemplo: em que ano ele morreu e de quê? e quantos discos realmente ele lançou na sua carreira. 

Clique na capa e vem ninar no samba

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