quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

O novo sempre vence



Um artista novo! hoje em tempos de barateamento e acesso fácil aos mecanismos de divulgação, tem muita gente perdida no limo alternativo. Cabe ao púbico e principalmente outros músicos e jornalistas musicais reconhecerem talentos natos que não podem ficar perdidos em meio a avalanche de informação cibernética. Liniker é um caso muito emblemático. Difícil não reconhecer profusão de arte ao ouvi-lo. E olha que aqui há um ingrediente atualíssimo, ou seja não basta ouvir, interessante e até chocante para alguns quando as imagens ”clipais” são vistas (procure no youtube). 

Gostei muito, da música, da voz e do estilo de certa forma transgressor e moldado/antenado com as novas tendências psico-humanas em se tratando de gênero. É ou não é? não interessa quando a música transcende. Nas redes sociais até comentei num post que a formação da banda lembrava o Isca de Polícia com o saudoso Itamar Assumpção, mas foi apenas uma visão que veio a mente na hora.  

Liniker nasceu em 1995 e é de Araraquara-SP. Nesse EP “Cru” lançado pelo site da produtora Vulkania em outubro desse ano, temos três pedradas: Zero , Louise du Brésil e Caeu. Todas inspiradíssimas, com pitadas de jazz e soul music. O EP precede o álbum que se chamará provisoriamente de Remonta. Empolgação a parte, se depender da musicalidade vai ser sucesso na cena independente,  turnê internacional e inevitavelmente para os programas Altas Horas, Fantástico e outros canais. Viagem minha: será que o canal do Edir Macedo se permitirá ou se omitirá ao jeito Liniker num futuro próximo?.





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