Esse é mais para quem quer um
samba mais lúcido ora mais malandro, ora mais suave. Zé Renato e o seu CD intitulado Cabô de 1999, que saiu pela
Indie Records, coisa fina. Não podemos rotular como um disco de samba propriamente
dito, mas digamos que é 99%. Bem arregimentado e tocado , o trabalho tem
participação de estúdio por exemplo de Ovídio, Marçal, Zero e Marcelinho
Moreira na percussão, Pedro Amorim no cavaco e bandolim e Carlinhos 7 Cordas no
violão de 7. Nas composições gente distinta que musicalmente se encontra nas
diferenças; Nei Lopes, Paulinho Moska, Elton Medeiros, Arnaldo Antunes, Abel
Silva, Pedro Luís , Lenine, Sergio Fonseca e outros.
Eu destacaria a faixa titulo Cabô
(Pedro Luís / Zé Renato), o forró Como Tem Zé na Paraíba (Catulo de
Paula/Manezinho Araujo), Olhos Puros (Elton Medeiros/Zé Renato), Recente Viuvez
(Sergio Fonseca/Zé Renato), Um Novo Amor Chegou (Wilson das Neves/Paulo Cesar
Pinheiro) e a aulinha de samba chamada Pandeiro (Nei Lopes/ Zé Renato).
Trabalho para ser escutado curtindo uma cervejinha artesanal e com um bom som
de graves.
Zé Renato já havia se enveredado pelo
samba, paralelamente ao seu trabalho com o grupo vocal Boca Livre. Como em 1995
no CD Natural do Rio de Janeiro sobre os sambas de Zé Keti (esse também muito
bom!). Filosofia de 2001 com musicas de Chico Buarque e Noel Rosa. Minha Praia
de 2003 apesar de mais “bosseado” tem uma pitada samba também.
Entre projetos e solos foram 15
trabalhos desde 1982, um cantor de talento que não é “grande mídia”,
dificilmente se vê sapecando em programas dominicais, ainda bem.
Clique na capa que cabô não! apenas começou!
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