O grupo começou em 1987 na zona leste de São Paulo, com o nome
de Sob Medida. Tempos depois, descoberto que já tinha um grupo em Campinas-SP
se apresentando com esse nome resolveram mudar.
Então escolheram Soweto, que vem de uma música do cantor Djavan, gravada
no LP Não é Azul Mas é Mar. O nome escolhido
é forte, baseando-se na letra que diz “o negro precisa ser forte pra conquistar
o seu espaço” e que o bairro Soweto é onde Nelson Mandela morou. Um local onde a luta pelo apartheid era feroz.
Dos componentes da formação clássica,
três eram da Zona Leste (Buiu, Claudinho Oliveira e Criseverton) e três da Zona Sul (Belo, Marcio e
Digo). Apareceram pela primeira vez na gravação de duas
faixas na coletânea Sampa dá Samba em 1994. A gravadora era a Eldorado , no
volume 1 gravaram Marcas da Saudade e no volume 2, Sem Rodeios. Um lance decisivo para o Soweto, foi quando
Buiu trouxe para o grupo o colega de escola, o vocalista Belo que tocava cavaco
no grupo Beira Rio de Diadema. Isso se revelaria mais tarde, crucial tanto para
o bem quanto para o mal do Grupo Soweto.
No ano de 1995 eles gravam o álbum
Vento dos Areais pela gravadora independente Five Star/Chic Show. E é esse o
play que o blog dimiliduques deixa pra vocês. Nesse LP ainda há a presença de
Robson Buiú que até canta a música Queria Te Conhecer. Buiu morreu assassinado
em julho de 1997, numa tentativa de assalto, antes do lançamento do segundo disco, o ótimo
Refém do Coração, que pôs definitivamente o nome do grupo no cenário nacional.
Mas voltando ao primeiro álbum,
que é simples, mas feito com verdade, com alma. O diferencial pode se notar nas
letras e melodias de Claudinho Oliveira e no vocal bem feito por Belo. E olha que Belo nem era o vocalista oficial,
fato esse que se deveu a insistência de Claudinho Oliveira e o restante do
grupo.
Outros autores também tiveram suas músicas gravadas, como Chiquinho dos Santos (Pura Solidão, Seu Jeito de Ser/Semente Sem Cor), Minho/Marcinho (Queria Te Conhecer), Carica e Prateado (Santa Luzia) e Robson Buiu que fez parceria com Claudinho Oliveira em A Rolinha/Passarinho e Missão de Paz, essa também de Criseverton.
O estúdio era o Curumim ali na Barra Funda e a direção executiva e artística respectivamente a cargo de duas pessoas envolvidas nos bailes black: Fião e Carlos Familia. Os arranjadores foram Lobão Ramos, Prateado e Reinaldo Chulapa. Na lista de músicos além dos arranjadores (Lobão nos teclados, Prateado e Chulapa no contra baixo) temos Marquinhos Carvalho no violão, Carica tocou banjo e cavaco, nas mãos de Carlinhos Gonzalez ficaram o surdo, congas e ganzá, João no pandeiro e Gazu no tantan, repique e rebolo. Um disco feito na humildade , mas com a vital força de vontade, que sempre marcou o início dos grupos de pagode.
Outros autores também tiveram suas músicas gravadas, como Chiquinho dos Santos (Pura Solidão, Seu Jeito de Ser/Semente Sem Cor), Minho/Marcinho (Queria Te Conhecer), Carica e Prateado (Santa Luzia) e Robson Buiu que fez parceria com Claudinho Oliveira em A Rolinha/Passarinho e Missão de Paz, essa também de Criseverton.
O estúdio era o Curumim ali na Barra Funda e a direção executiva e artística respectivamente a cargo de duas pessoas envolvidas nos bailes black: Fião e Carlos Familia. Os arranjadores foram Lobão Ramos, Prateado e Reinaldo Chulapa. Na lista de músicos além dos arranjadores (Lobão nos teclados, Prateado e Chulapa no contra baixo) temos Marquinhos Carvalho no violão, Carica tocou banjo e cavaco, nas mãos de Carlinhos Gonzalez ficaram o surdo, congas e ganzá, João no pandeiro e Gazu no tantan, repique e rebolo. Um disco feito na humildade , mas com a vital força de vontade, que sempre marcou o início dos grupos de pagode.
Clique na capa e brise nos ventos areais
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